quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Foi quando acordei

Certo dia, Sofia uma Mulher jovem passeava no jardim perto da sua casa, o hábito de passear era frequente e tornara-se assim depressa num ritual.
Nesse dia algo estranho e fora de vulgar aconteceu, Sofia interrogou-se sobre a sua própria existência, quem seria ela e qual o propósito da Vida? A questão que colocara a si mesmo pretendia uma resposta honesta, válida e simples. Sem teorias, sem memorias, sem limitações, algo que fosse indiscutível evidente e autentico, algo que fosse válido por experiencia própria, e não por influencia de terceiros.

Durante a sua caminhada, contemplando o Jardim e todo o espaço envolvente, Sofia deparou-se com algo óbvio, mas que de certa forma captou a sua atenção. A Vida á sua volta estava constantemente acontecendo, tudo estava sucedendo independentemente da sua Presença, apercebera-se naquele instante que tudo se assemelhava a um filme. O pássaro que esvoaçara á sua frente, o autocarro que buzinou fortemente nas traseiras do jardim, o raio de Sol que a ofuscara por momentos, e o riso de uma criança que brincava alegremente com uma bola no jardim.
Ainda durante este momento a atenção também ela se alterou, algo de certa forma claro e natural aconteceu, a atenção sobre o filme contemplava também a sua presença. Agora também o seu corpo fazia parte do filme, a sua personagem estava inserido no filme, e também a sua figura parecia estar constantemente alterando-se, os pensamentos as emoções os sentimentos tudo agora era um filme, que Observava cautelosamente.

Sofia apercebera-se que em si a testemunha da Vida era a sua Consciência, que a Consciência tudo albergava, incluindo o que ela intitulava como sendo ela mesma. Tudo estava, está e estará na sua Consciência, nada absolutamente nada, poderia se manifestar fora dela, toda a sua realidade tinha que necessariamente passar pela sua Consciência. Foi então que Sofia resolveu comprometer-se a simplicidade da sua Consciência, sabia que as respostas às suas perguntas teriam que surgir aí. Juntamente com esta decisão Sofia descobriu ainda a importância da Honestidade. Sabia também agora, que a honestidade seria a ferramenta pelo qual acederia às respostas.

Se “Agora” tudo era um filme do qual Sofia tinha Consciência então porque não Observar filme, estar atento a tudo e a todos incluindo-se a si mesma.
Sofia “sem saber” iniciou o “seu” processo de despertar, a capacidade de Observação foi revelando assim o que viria a SER o despertar de um sonho.

Hoje Sofia sabe quem “É” hoje acordou de um sonho que em “tempos” sonhou, para sonhar o sonho real que é estar acordado para Magia que é SER Vida


PAZ

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