sábado, 7 de agosto de 2010

Onde está você?


Só existem dois lugares onde você pode estar, a diferença entre ambos é que um é Real e o outro é ilusão.

Para falarmos de ilusão e de Realidade temos primeiro, que entender porque razão um é classificado como real e o outro é ilusão.

Em tempos alguém disse: “onde estiver a sua atenção está a sua realidade”, a verdade é que o facto de ser sua a atenção, não significa necessariamente que seja real.

A Realidade é algo que não pode ser expresso por palavras mas apenas presenciado e consciencializado por si mesmo, isto significa que só a auto Consciência que tudo presencia pode lampejar a realidade. Isto porque tudo o que passa, tudo o que se transforma e evolui não é Real, suas características são efémeros, nuvens que se atravessam no caminho de quem as presencia.
Porém são as nuvens que provocam a experiencia, são elas que nos causam dor, prazer, e que constituem o filme da Vida em cada “UM”.

Por outras palavras tudo é um sonho, onde a Vida está a sonhar consigo mesmo. Despertar significa acordar dentro do seu próprio sonho, de forma a tomar Consciência de quem você “É”, e com isso desmistificar o porquê por detrás de todas as coisas.

Os dois lugares onde podemos estar, são o momento presente, e o pensamento Temporal identificativo. Falo em pensamento temporal identificativo, porque a Vida em si se identificou com esse pensamento de forma desmesurada, fazendo com que você se esqueça do Presente momento.
Podemos então verificar que a existência de um (Pensamento Temporal identificativo) só pode coexistir com o apoio do outro. Isto é você ausenta-se do momento de forma ilusória, pois nada nem ninguém pode ausentar se do momento, pela simples razão que você e tudo o resto são o momento conhecendo-se a si mesmo.

Será então legitimo dizer que a forma pelo qual a Vida vive a ilusão é quando se esquece do momento, projectando-se a si mesma para “fora” do momento em forma de pensamento.

Exemplo disso são os momentos dos quais estamos preocupados com o futuro. Nesse momento a Vida em si esquece o momento Presente, para então Viver a Ilusão da mente. Vivemos aprisionados a uma crença por nós depositada. Uma Crença que nos faz esquecer o momento Presente para Viver uma Vida em pensamento.

O Pensamento é algo muito poderoso, pela simples razão que a mente é o lápis que escreve a nossa "aparente Realidade". Estar identificado com a mente é esquecer o momento e a totalidade que ele revela.

O passado e o futuro são conceitos mentais, que podem conduzir o Homem "a Vida que há em si" a um aprisionamento, um aprisionamento fictício e ilusório, mas que causa dor sofrimento e angustia a todo aquele que o vive.

Podemos então, parar no “tempo” e com isso vislumbrar o momento e tudo o que nele se passa, incluindo os pensamentos. Quando assim é, a Vida em si lenta/mente desperta de um sonho, para então viver outro sonho, um sonho Consciente.
Quando Presente no momento, quando atento ao que o momento têm para lhe oferecer, a Vida revela o segredo da Vida, como Viver e como fazer.

A raiz cresce e com isso a estabilidade é garantida, isto porque toda a Arvore sabe que para se tornar Arvore, há que evoluir crescer de forma sólida e sábia, só assim o fruto poderá nascer.

Viver o momento não é ignorar o pensamento nem tão pouco não pensar no passado ou no futuro, é sim tomar Consciência do Momento incluindo o pensamento, e com isso SER honesto, constatar a natureza do mesmo. Que tudo passa, que as nuvens que surgem hoje são nuvens que ontem hoje não mais existem.

Honestidade é sinónimo de Momento, isto porque a Vida é pura Honestidade auto se conhecendo, auto despertando. A Vida só pode manifestar-se através de si para si, e só você pode reconhecer o que sabe e o que não sabe sobre a Vida. Estar aberto receptivo ao momento, é reconhecer que o momento esconde uma magia, onde tudo acontece pela primeira vez, e que não saber é a abertura para, o saber.

Onde está Você? É talvez a pergunta mais relevante que a Vida pode fazer a si mesma.

O vento e o Homem


Onde vais tu?
Perguntou o Vento ao Homem

Vou realizar as minhas tarefas.

Que tarefas são essas que te distraem do momento?

São tarefas importantes, pois sou um homem ocupado e tenho responsabilidades para com a Vida.

Também eu tenho tarefas, o meu sopro a todos alcança, transporto sementes nas minhas asas, viajo por entre continentes montanhas e vales, acaricio os pobres e os ricos, dou frescura a todos aqueles que o sentem.
E no entanto Vivo em todo o momento, estou presente em todo o instante, vivo a magia do “EU sou” Vento.

O Homem baralhado pausou, e de seguida disse:
Sim, mas temos que nos preocupar em atingir os objectivos, tal como tu vento.

Em nada me preocupo, pois a minha voz é o meu sopro, quando faço, faço por gosto, assim é a Vida que em mim Vive o momento, o reencontro.

O reencontro? Perguntou Homem

Sim o reencontro comigo mesmo, a Vida e o momento são ambos UM. Um momento único exclusivo original e criativo o qual se dá o nome de reencontro.

Mas em nada me adianta esse reencontro, quando tenho fazeres a realizar. Disse o Homem

Esse reencontro é o reencontro contigo mesmo, é a alegria e a Liberdade de te puderes libertar. Libertar de um sonho que te distrai da Magia que é acordar, acordar para a Vida a Vida que em ti em mim e em todos está a sonhar. Pois eu Vento sou tu e tu és EU, UM em toda esta manifestação divina que se está representar.

Acordar dentro do teu sonho, é acreditar que a Vida existe para se contemplar, para Viver a Magia do momento e com isso acreditar, acreditar em ti mesmo, no teu coração na felicidade que a Magia da Vida têm para te dar. É reconhecer que não sabes o dia de amanhã mas estás disposto em aceitar que tudo acontece com um só objectivo o de te fazer acordar para o sonho que és tu que estás a sonhar. Deixares assim de te preocupar entregar o teu desassossego á Vida, seres humilde honesto e admitires á Vida que ela têm algo para te mostrar, e com isso dar espaço e tempo ao momento, de forma a que também tu possas contemplar.
Viver a Magia de Seres quem “ÉS” a Vida que agora em ti também sente vontade de despertar.

O Homem riu-se. O seu sorriso e o sorriso do vento se uniram e Jubilaram neste encontro que a Vida se lembrou de proporcionar.
De mãos dadas Viveram para sempre o momento a VIDA vivendo a VIDA...
O reencontro..
O despertar.

A vida é pura simplicidade


Dizer que a Vida é pura simplicidade é para muitos, inconcebível. Pela simples razão que a Vida que experienciamos demonstra-nos o oposto. São muitos os que vivem uma Vida de preocupação, angustia, tristeza, incerteza, enfim uma vida de altos e baixos, onde a felicidade e a tristeza são compostos por momentos efémeros. Um constante reboliço de situações, onde a Vida aparenta ser tudo menos simples.

Mas para falar em simplicidade, é necessário reconhecer e com isso saber o seu real significado. O que significa simplicidade?
Diz-nos o conhecimento que simplicidade é sinónimo a uma Vida simples ou simplicidade voluntária, um estilo de vida no qual os indivíduos conscientemente escolhem minimizar a preocupação.

Por outras palavras a Simplicidade remete ao momento, a este momento onde o que acontece, acontece de forma esporádica livre criativa e espontânea.

Se olharmos para o momento, e tudo o que nele está presente, veremos que a Vida é esta pura simplicidade.
Tudo o que possamos alegar como complicado, surge em forma de pensamento, um pensamento que têm a sua raiz na experiência passada, numa mente que vivenciou em tempos uma experiência e que agora teima em evidenciar, neste palco que serve a VIDA...
Que “É” este momento.

Felicidade


Depositar felicidade em algo, é condicionar a vida a esse mesmo algo, não devemos condicionar a felicidade, condicionar a felicidade é condicionar-nos a nós mesmos como Vida que somos.
Podemos alegar que algo nos faz feliz, sentir a felicidade em algo é "SER feliz". Contudo depositar a felicidade em algo, é acreditar que sem isso não seriamos felizes, a diferença é abismal, num exemplo, o Homem se auto aprisiona, noutro é livre e vive a Magia do Agora, flui UNO com a Vida, que "É".

O sistema actual do Mundo e a mudança do mesmo


De facto tudo na Vida Muda, a Vida é pura Mudança. Porém os tempos que se avizinham mostram-nos sinais de uma mudança em escala, uma mudança que irá mudar o sistema actual de forma definitiva.

O sistema que actualmente o Homem utiliza para gestão e funcionamento das sociedades no Mundo está entrar em colapso, os pilares que se construíram em prol de uma sociedade moderna, foram construídos em solo movediço, e a sustentabilidade do mesmo está a mostrar os primeiros sinais evidentes de ruptura.

É em base e fruto de um passado que o sistema actual existe. Toda a história usufruiu e experimentou as directrizes em tempos delineadas de como viver a vida em sociedade.

A História mostra-nos também que o seu exercício no passado nem sempre foi em benefício do colectivo mas sim de uma pequena parcela. Prova disso foram as inúmeras guerras que se travaram em prol do poder que por sua vez dizimaram milhões de habitantes. Outro factor óbvio e claro que acompanhou toda a história deste sistema económico e social foi o desequilíbrio que o mesmo reflectiu na Vida de todos aqueles que habitaram este Planeta, classificando e rotulando assim a sociedade em estratos sociais, tais como: “Classe alta, classe média, e classe baixa”.
O elevado índice de Pobreza num Mundo que se auto classificou como um Mundo Moderno sempre existiu, e o sistema parece nunca ter conseguido fazer frente a resolução do mesmo.

A competição foi também adoptada como um parâmetro normal e funcional no sistema actual. A verdade é que, o conceito de competição significa aniquilação de uns em prol da mais-valia do outro.
O sacrifício também este, um conceito deveras enraizado na mentalidade do Homem, é também uma forma de viver a Vida que não serve á Vida, pela simples razão que o mesmo implica a acção de esforço em prol de um ganho, um esforço que têm conduzido o Homem a uma Vida intitulado por muitos como sobrevivência.
Como se isto não bastasse temos ainda os problemas de saúde que se agravam a olhos vistos, desde cancro a doenças psicológicas, elevadas taxas de suicídio, violência doméstica, enfartes, stress, etc.
Enfim todos os sectores sociais, saúde, ambiente, economia, demonstram de uma forma outra, deficiências, fruto de um sistema que já não serve Vida.

São estas e muitas outras razões que apoiam o inevitável, a Mudança de um sistema para outro.

Hoje os noticiários falam-nos do aperto na economia, da necessidade de fazer mais e mais sacrifícios, perante uma sociedade que está á beira de um ataque de nervos. São já visíveis os primeiros sinais desta era de mudança, com Países que mostram uma revolta perante um sistema que já nada mais consegue oferecer.
Os défices são cada vez mais elevados, o endividamento parece não abrandar, e as preocupações em controlar o mesmo aumentam.

Se olharmos para o Mundo de forma muito simples, como se de um jogo se tratasse, veremos que o sistema está delineado ao fracasso, isto porque o objectivo favoreceu a separação a desigualdade entre a Vida.

Imaginemos que o jogo em questão têm apenas 3 jogadores, o rico o médio e o pobre, inicialmente todos possuem dinheiro para jogar. Mas lentamente um perde e fica sem dinheiro, fica assim fora do jogo, pouco tempo depois um segundo jogador perde, e também ele fica fora do jogo. Permanece apenas um jogador em jogo, que agora está sozinho e não pode jogar mais. Assim está o Mundo.

A globalização é de facto a União de todos, uma união que acabará por se realizar, mas só após o fim do jogo.

Toda a história, todo o jogo, serviu apenas um só propósito, o de experimentarmos a Vida, pois a Vida é isso mesmo Pura experiencia, onde tu eu ele e todos validamos o que serve ou não á Vida.

Hoje inúmeros perguntam de forma céptica como mudar, como fazer esta mudança? A resposta está em aceitar de forma Consciente, estando mais Conscientes de quem somos como VIDA.

A Vida é sinónimo de abundância, o ar que respiramos, o sol que nos ilumina, a água que nos limpa, enfim a natureza que floresce, é de extrema riqueza, tudo se transforma tudo muda. Aceitar a Mudança é seguir o seu Coração, é não oferecer resistência, nem culpabilizar o próximo, é sim SER o exemplo, e com isso procurar dentro de si o que o faz Feliz.
Que profissão que tarefa quer você realizar neste Novo sistema, neste Novo Mundo? Que já nasce aos olhos e pelas mãos de alguns.

Esses “alguns”, são pessoas que fazem-no simplesmente porque o velho já não os serve, fazem-no porque seguem o Coração, são genuinamente Felizes a faze-lo, fazem-no porque sabem que é na simplicidade e no Amor com que o fazem que está a Felicidade.
Verá que aquilo que o faz Feliz é Criação, é partilha para com o todo. Em tempos Agostinho da Silva disse: O Homem não nasceu para trabalhar ele nasceu para Criar.
O Novo Mundo, o Novo sistema é um sistema de auto sustentabilidade de Criação Originalidade e genuinidade, onde a solução aparece de forma livre e espontânea. Porque a Vida em si assim acreditou assim permitiu.

São inúmeros os sinais deste Novo Mundo que surgem de forma muito subtil em todo Mundo. Como a Flor de Lotus que nasce em pleno pântano, assim é a Vida neste Planeta, o Novo Mundo está assim a nascer de forma embrionária, novas soluções alternativas estão já em andamento.

Está já em curso um movimento intitulado “Cidades em transição” que visam transformar as cidades em ambientes sustentáveis, menos dependentes do petróleo e mais integrados à natureza. Veículos movidos a AR, Gás, Biodisel, Eléctricos, Energia Solar são já uma realidade e a futura geração a ser comercializada. Eco aldeias, eco projectos, eco quintas, permacultura, etc. Estas e muitas outras iniciativas são hoje uma realidade.


Uma realidade que irá mudar o Mundo para sempre, onde o líder do mesmo será a “Consciência da Vida para com própria Vida”.

Despertar


Fora do tempo existe um espaço um lugar um momento um silencio uma magia uma luz, onde a Vida se encontra a ela mesma.
Cépticos alegam que não existe tal lugar, crentes alegam que acreditam nesse lugar, enquanto o sábio habita nesse Lugar.

O reencontro com esse lugar, só é possível com a chave que é acreditar, mas acreditar sem validar e sem experienciar fará com que a Vida em si, mergulhe apenas num rio que estagnou e não têm vontade e coragem de continuar.
Rumo ao Mar é assim que a Vida em si em mim e em todos irá um dia acabar, unindo-nos a Vida, acreditando para depois saborear, e com isso experienciar a Magia que é estar Vivo neste “Lugar”.

Acabar é apenas terminar com o sonho de uma ilusão, que o tempo teimou em manifestar. Acabar para iniciar o que é real.mente Viver de forma plena e Feliz a Magia do Novo que a Vida está sempre a proporcionar.

Acreditar é a chave para esse lugar. Acreditar que existe algo mais é parar no tempo e apenas contemplar, deixar que o verde das Arvores, o azul do Céu, o canto dos Pássaros, e o sorriso de uma Criança possa entrar.

Entrar em si, na sua Consciência nesse lugar, é aí que a Vida se revela como sendo “você” a Vida que se está a experimentar.

Uma rendição ao tempo às ideias á mente, a tudo que possa idealizar, fará com que seja possível a sua entrega a esse lugar. Parar de julgar criticar e rotular, para então permitir a si mesmo a experiencia de se Contemplar. Você “É” a Vida que sempre procurou encontrar, sem crenças e sem dogmas verá no fim que foi sempre você quem criou este, outros e todos os lugares.

A Liberdade da Vida em si está esteve e estará sempre no que você acreditar.

Poderá alegar não acreditar no aqui está escrito, e essa é a liberdade que está simplesmente a experienciar, e com alguma vontade e honestidade verá que é também um contra senso o que está afirmar.

A Prova do que acreditamos, manifestamos. Está no Mundo em que vivemos e escolhemos inconscientemente experimentar, um Mundo de guerras descriminação competição, que conduz final.mente o Homem a um parar. Parar no tempo, para se questionar o que se passa neste lugar? Não me identifico com o que se está passar.
A loucura a tristeza as emoções, já não parecem satisfazer a vontade que há em nós de continuar a acreditar.
Acreditar num mundo de sacrifício maldade e injustiça, que aos poucos e poucos está a deixar de fazer sentido, fará com que o Homem se entregue ao desconhecido, ao seu interior, aos seus pensamentos às emoções aos seus sentimentos, ao seu inconsciente. Numa rendição total com humildade coragem e honestidade ele evoluirá para este espaço este Lugar, onde a Vida se encontra a si mesma como sendo o “Lugar” Aqui e Agora o teu sempre teu “Despertar”.

Por entre a tristeza e a felicidade


Por entre o alto e o baixo, o triste e o feliz, o saber e o não saber, o longe e o perto, a duvida e a certeza. Existe o Equilíbrio.

Existe o imutável o eterno momento que “É” você.
Tudo o que possamos alegar, experimentar ou por e simplesmente sonhar, possui uma Consciência, “algo” em si em mim em todos que tudo sabe tudo testemunha tudo Observa.

Vivemos uma Vida num carrossel onde a subida antecede a descida, onde a musica a gritaria e a confusão se instala, não nos permitindo assim vislumbrar a Magia que é o momento, a Criação.

Onde está o Equilíbrio em toda esta agitação? Uma sociedade mergulhada em pensamentos que a conduz a um destino de agitação. Parecemos estar perdidos num Carrossel sem orientação, esquecemo-nos que somos Vida e que a experiencia que vivenciamos é da nossa exclusiva Criação.

Uma Criação inconsciente de quem escolheu ignorar o Coração, em vez disso deu ouvidos a uma mente que está perdida stressada e dispersa pela confusão.
Vivemos num Carrossel chamado tempo que é uma mera ilusão, perdidos no futuro ou iludidos com o passado, esquecemos o Presente o único e Real momento, onde a Vida se conhece como sendo a sua própria Criação.

Falo das Árvores, da chuva, do Sol e da Comunhão, das montanhas dos rios dos mares e a sua União. Falo do alto do baixo, do longe do perto, da duvida da certeza, de mim de si, de tudo que possamos vislumbrar, imaginar e contemplar.

Parar no tempo e reconhecer a Criação é aceitar-se a si mesmo como Vida que “É” sem separação. Pois somos todos frutos desta magnífica invenção, onde a Vida se inventou a ela própria, com apenas uma intenção, o de Sermos Felizes Aqui e Agora neste Momento sem hesitação.
Pois é saltando fora do Carrossel que está a verdadeira Vida que é viver em comunhão. Paz Alegria e Celebração, simplesmente SER feliz essa foi sempre a verdadeira e única intenção.

Viver de forma Consciente


Alegar que existe uma forma Consciente de Viver a Vida é assumir a existência do seu oposto, quer isto dizer que a Vida pode também ela ser vivida inconscientemente.

Como posso eu saber que estou vivendo uma Vida inconsciente?
A questão aqui colocada é para muitos irrelevante, a hipótese de viver uma Vida inconsciente é ainda hoje para muitos inconcebível e pouco provável.

Julgamos na maioria das vezes que a vida que vivemos é uma Vida Consciente e ciente de si mesma.

Alegações como estas são muitas das vezes susceptíveis á duvida desconfiança e descrédito por parte de quem desconhece a veracidade do mesmo.

Contudo é a própria Vida que tenda a demonstrar a autentacidade do mesmo. Quando a Vida em nós nos corre “mal” quando as expectativas não se concretizam, quando o sofrimento o aborrecimento a angustia e a tristeza nos visita, somos “forçados” a questionar o porquê do mesmo. Uma pergunta que muitas vezes se encontra ausente de respostas, simplesmente porque estamos fechados a possibilidade do mesmo.

É este o estado primordial da Inconsciência, quer isto dizer que o facto de não admitirmos este “não saber”, é de facto o maior bloqueio que homem pode ter para com ele mesmo.
ADMITIR é um acto de Elevada Consciência, isto porque o mesmo provém da Honestidade dele próprio para consigo mesmo.
Não existe nada mais Consciente na Vida do que a Honestidade da Vida que há em nós para com a própria Vida.
Podemos enganar todo o mundo excepto nós próprios.

Quando “Admitimos” que “não sabemos” o porquê de algo, a Honestidade aqui manifestada proporciona um estado de abertura, inocência e humildade para com a própria Vida. É este espaço que permite a chegada do Novo, a percepção de Uma Vida Consciente em nós.

Viver de forma Consciente assemelha-se a uma escada, a uma arvore que possui o seu crescimento a sua evolução, que a seu devido “tempo” dará seus frutos. Sabemos e estamos Conscientes de inúmeras coisas nas nossas vidas por causa da experiencia vivida. Não colocamos a mão sobre o lume porque sabemos que o mesmo provoca dor.
Mas essa Consciência só surgiu após a experiencia, a Criança quando nasce não está Consciente desse acto, apenas porque ainda não o experimentou.

Viver de forma Consciente é estar aberto a Vida é SER honesto para consigo e reconhecer o óbvio “você não sabe”. Quando não sabemos estamos abertos a experiencia, para que o Novo possa SER revelado, só então após a experiencia e a validação mesmo podemos nós saber.

Em tempos Osho disse: Um copo cheio não pode receber nada de novo, simplesmente porque está cheio. Assim é a Vida quando julgamos que sabemos, o nosso copo está cheio, então não existe espaço para o Novo.

Viver Consciente é sinónimo de honestidade para consigo mesmo, uma honestidade que nada ignora e tudo aceita. Se está triste tenha Consciência dessa tristeza, aceite essa tristeza, não a reprime. Se está angustiado aceite essa angustia.
Ao aceitar estará a esvaziar o seu copo, e com isso permitir espaço ao novo, lembre-se que reprimir sentimentos guardar velhas emoções dogmas e crenças é acumular mais coisas no copo, coisas que a seu tempo após estagnadas terão que sair.
Aceitar é assim um estado de Elevada Consciência, aceite os seus sentimentos emoções e pensamentos, não se ignore a si mesmo. Se ama alguém aceite esse amor, se odeia alguém aceite esse odiar, aceite tudo sem nada adicionar. Não se vitimize, nem dê ênfase ao que sente, verá que tudo muda tudo passa, e com isso verá a natureza dos mesmos. Estar Consciente é Observar-se, Contemplar-se, Meditar, estar Presente e atento ao que se passa ao seu redor e em si.

Despertar para a Vida

Despertar para a Vida é Viver o Presente Momento, pois só ele existe. É o momento Presente, que alberga toda a Vida, em que você eu e todos vivemos, não existe outro momento sem SER o momento Presente.

O que intitulamos como tempo, passado ou futuro são meros conceitos mentais. Projecções da mente que por sua vez nos distraem e nos “afastam” do momento Presente.
Um afastamento que é ilusório, pois nem você nem eu nem ninguém pode ausentar-se do momento Presente, quanto muito pode ignora-lo ou por e simplesmente esquece-lo.

São inúmeras as pessoas que se interrogam e questionam, porquê esta persistência sobre o momento sobre o Aqui e o Agora, porquê razão em todo mundo surgem vozes afirmando a importância de simplesmente estar Presente.

O Presente foi de certa forma deturpado, o Homem utiliza o momento Presente a Vida o palco que o sustenta para viver a ilusão, a ilusão do tempo.
Julgo que foi Buda que disse: se estais na roda do tempo estais perdido.

A forma pelo qual o Homem se “ausenta ilusória.mente” do momento é através da mente.
Questões como:
“Quando como e onde” são preocupações que enchem a Vida daquele que Vive em prol do tempo e não do momento.
O Homem se preocupa constante.mente desmasurada.mente com o futuro que se esquece assim viver o Presente, esquece Viver a Vida de forma plena e Feliz.

A razão pelo qual o momento Presente se torna cada vez mais “importante” é porque a vontade da Vida em si em mim e em todos é de facto Viver de forma Feliz e plena. Contudo isso só é possível no Presente e quando Consciente do Momento, estando com atenção ao momento e a tudo que nele se manifesta.

Um simples almoço pode SER uma experiencia de sabor Original Magnifico e de Felicidade plena, isto porque a sua Atenção esteve Presente ao momento e não fora dele.
Quando Consciente do Presente, o paladar o simples acto de mastigar e ingerir a comida é deveras um acto original, saborea-se o manjar como se fosse pela primeira vez. Porque assim o “É” tudo na sua Vida é a primeira vez, tudo é Original Novo e único nada se repete.
A Criança Vive neste mundo, no reino da magia onde o Presente Momento é um PRESENTE inigualável a outro qualquer.

Quando estamos Presentes a Vida manifesta essa magia, uma Magia que só pode SER vivida quando nos entregamos a ela, quando estamos com atenção a ela.

Porém o Homem Vive em demasia nos seus pensamentos e distraído do momento Presente, ele almoça sem saborear o momento e o aroma que a Vida lhe proporciona.
Simplesmente porque durante o almoço a preocupação e a atenção inicialmente dada aos seus pensamentos prevaleceram. É então que ele utiliza o palco, o momento Presente para Viver a ilusão, preocupado com as reuniões que têm de realizar, o dinheiro que têm de angariar, ou então triste revoltado com o comportamento de um familiar.
São estes e muitos outros pensamentos desviam a sua atenção sobre a Vida Presente.

Ele assim se ausenta e não Vive a Vida, vive apenas um pensamento que o “retira” ilusória.mente do momento.
Expressões como: "amanhã serei feliz, amanhã conseguirei o que quero" mantêm-no preso ao pensamento, longe da magia do momento.

A Vida têm “algo” a revelar, algo que só você pode conceder e permitir a si mesmo. Primeiro terá que acreditar para assim existir abertura e curiosidade em experimentar, uma experiencia que antecede um validar, que após validado será então um saber.

Viver o Presente não é ignorar o futuro nem o passado, é sim reconhecer o propósito do tempo. Um propósito que serve o Presente, o de Criar e validar o que serve a Vida em si que existe no Momento.

Vivemos em prol do que acreditamos


Somos todos diferentes, a Vida Original manifestada em toda esta diversidade, onde a exclusividade reina na gota de água, no céu vasto e infinito.

Vivemos em prol do que acreditamos. Para a maioria das pessoas a sua Vida é sua história, e assim faz sentido, pois a Vida é experiência o conjunto de experiências que vivenciamos.
Porém é a forma pelo qual lidamos com as experiências que ditam a sabedoria e a perspectiva actual que temos da Vida e do mundo.

O Passado serve para isso mesmo, para aprendermos o que serve e o que não serve a Vida em nós. Mas são inúmeros os que ignoram este facto, a curiosidade a coragem e audácia que em tempos tiveram enquanto crianças hoje parece já não existir, e a Vida assemelha-se a um lago que estagnou.

Julgam e pensam que a Vida é sinónimo de sacrifício trabalho controlo stress e conquista. Acusam o destino como principal culpado de tudo que possa correr mal nas suas vidas, auto classificando-se assim a eles próprios como vítimas do sistema da Vida.

Viver a Vida em prol do acreditamos, parece já não Ser o suficiente para servir Vida em nós, as experiências que se repetem constantemente parecem “querer” nos mostrar algo. É então que a necessidade a vontade em descobrir algo mais parece ser cada vez mais forte, e são agora inúmeros que lentamente procuram por ele próprios, um sentido mais profundo para o funcionamento da Vida.

Despertar para a Vida é acreditar sim, naquilo que mais sentido faz não para a sua mente mas sim para o seu Coração.

O propósito e a Vontade da Vida é uma só, o de SER feliz. Não feliz por um momento, mas sim no momento, neste momento e em todos os que assim existirem na sua Vida.

É um processo que requer a Criança que há em si, voltar a SER corajoso curioso humilde e honesto para consigo são a forma pelo qual se avança neste processo, onde a Vida desperta em si, em prol da sua Vontade mais genuína.

Dar espaço e hipótese a si mesmo, é também acreditar em si mesmo, é cuidar de si mesmo, é reconhecer que em si existe essa vontade inata de SER simplesmente Feliz para sempre, e com isso partilhar a sua felicidade para com o mundo.

Dar espaço e hipótese a si mesmo é estar Presente, é estar atento ás lições que a vida em si lhe mostra, é deixar de ser o resultado para SER agora a pergunta, tal como a Criança, é voltar a ter curiosidade e querer descobrir o porquê do mesmo.

A Vida jamais esconde-se de si mesma, quanto muito ignora-se, um ignorar que é inconsciente, uma ilusão um sono profundo.

Porquê estar Presente


Entender a Vida sem se compreender a si, é ignorar a Vida que vive em si. Julgamos saber e entendermo-nos a nós próprios, mas é esse julgamento esse pensamento o qual acreditamos que nos conduz e nos leva a criar a realidade que nos circunscreve.

Porque razão o exterior muitas vezes não nos satisfaz? Porque razão a vida aparenta muitas das vezes não fazer sentido? Sofremos preocupamo-nos e aguentamos aquilo que julgamos que temos que aguentar, sempre em prol de algo, algo que não correspondeu às nossas expectativas.

Se existe algo que não funciona na nossa vida, que não corresponde às nossas expectativas, um namoro um negócio um encontro um amigo um familiar ou apenas a conquista de algo, que não foi de encontro á nossa vontade, e que por sua vez nos conduziu á desilusão á tristeza mágoa ou apenas o estado de aborrecimento para com o sucedido.
O mesmo se deve a algo que desconhecemos, existe assim um estado da Vida em todos nós que se ignora a ela mesma.
Se somos Livres na totalidade, se somos criadores da nossa realidade, porque razão criamos nós situações de sofrimento tristeza mágoa e aborrecimento? Fazemo-lo porque existe um lado inconsciente da Vida em nós para com a Vida. Um lado intitulado por muitos como a “ilusão” o estado sonâmbulo onde homem se julga separado do todo, e por consequência carente de algo mais na Vida.

A Criação Consciente não parte do “eu” de quem julgamos SER, simplesmente porque a Vida em si não é um Julgamento nem um pensamento, mas sim a Consciência da mesma.

Então é nos legitimo questionar como fazer, ou o que fazer para não sofrer, para não criar e compactuar com uma realidade inconsciente?
Estando Presente, estando Atento a si mesmo, Observando-se, Contemplando-se, meditando. Toda esta perspectiva, toda esta acção requer apenas a tomada de Consciência para consigo no momento, saber o que está pensando, porque está pensando, o que está julgando porque está julgando, o que está sentindo e porque está sentido.
Enfim é esta tomada de Consciência que o conduz ao discernimento de como funciona a Vida em “si” verá que é a credibilidade inicial por si dada a um pensamento que desencadeou toda a situação. A Compreensão do mesmo ser-lhe revelado por experiência própria, simplesmente porque você assim o permitiu deu espaço a si mesmo, validando o que só você pode validar por si mesmo.

O seu exterior é o reflexo do seu interior, a vida corresponde fielmente naquilo que acredita.

Estar Presente, atento si mesmo é um acto que só se justifica quando a Vida em si está triste e aborrecida. Nesses momentos a Pausa no tempo, o estar Presente e auto Observar-se requer atenção sobre a Vida que á em si.

Todo este processo é de facto um processo. A semente não germina de um momento para outro nem a Nuvem se forma num instante, tudo na Vida possui uma evolução uma criação um estado mágico contínuo de auto Criação.

Por entre Montanhas


Por entre montanhas viajas tu e eu, Luz e sombra fazem parte do caminho. O Sol visita-nos momento sim momento não, o algodão doce das nuvens os picos das montanhas e o verde das árvores oferecem nos a sombra que nos refresca nesta caminhada que chamamos de Vida.

Por vezes perdidos sentimo-nos sem sentido, baralhados com um tempo que teima em nos acompanhar, esquecemo-nos muitas vezes que a Vida existe para se contemplar.

É então que no momento de pausa, o momento que antecede a confusão. Que eu e tu, simplesmente nos rendemos á Vida sem tempo sem ilusão, ao eterno Aqui e Agora. Um momento sagrado onde o tempo sucumbe face ao vazio e ao espaço que a Vida nos apresenta como única solução.

Assustados e sem controlo sobre a situação, finalmente cedemos ao vazio que nos assola sem motivo algum. Apenas o de mostrar o que a muito nos esquecemos, a Vida é este momento onde o tempo é um filho que se preocupa sem razão.

Somos então nós, eu e tu que despertamos para a vontade inata do Coração, o de SER assim feliz e acreditar numa Vida que não é em vão. Mas sim a Vida que acredita na Vida e na capacidade de Criação.

Por entre as montanhas os obstáculos mostraram-nos a raiz da sua manifestação, a crença nos mesmos foi sempre da nossa exclusiva Criação.
Aprendemos finalmente a lição que a Felicidade está no momento, o de seguir o Coração, não mais preso por obstáculos ou por crenças que viajam no tempo e que nos distraem da Realidade que é viver a Vida em comunhão.
Uma comunhão com o todo com a Magia que é Viver a Criação, o momento único e Original o de simplesmente SER feliz, pois foi apenas esse o propósito de toda a Criação.

Onde estás tu?


Onde estás tu? Perguntou a Vida a Vida
Onde estou “EU”?
Estou aqui
A Fazer o quê?
A ouvir-te
Sabes que tens estado ausente?
Ausente? Como assim?
Perdido em pensamentos, ignoraste o Presente momento, em prol do tempo.
Mas como posso eu estar perdido no tempo?
Simplesmente porque esqueceste o momento, preocupado sempre com o futuro, ou então arrependido revoltado angustiado e triste com o passado, é assim que a Vida em ti vive uma vida ausente do momento.
Mas o que têm o momento?
A Vida só pode SER Vida no momento, fora dele Vives prisioneiro do teu pensamento.
O momento que aqui te falo é pura experiencia, criatividade originalidade e novidade, é no momento que a Vida escolhe e decide em ti o que fazer, como fazer, e o que SER.

Usar o momento para Ser um SER triste angustiado preocupado stressado receoso duvidoso revoltado, não é SER o momento, é sim ser e acreditar apenas num pensamento, que vive constantemente fora do momento.

Então dizes “tu” que no momento nada disso existe?
Tudo existe no momento, inclusive o pensamento. É a importância que dás ao pensamento que te faz ignorar o momento, que te conduz ao esquecimento. A verdade é que tu Vida não “És” apenas o pensamento mas sim o momento.

Uma vez mais te pergunto.
Onde estás tu?

Estou Aqui.
E o que é este “Aqui” senão o momento.
Podes pensar idealizar sonhar e imaginar, tudo te é permitido neste momento. Mas se aprenderes a Observar verás que nada acontece
Fora do Presente Momento.

Por isso mesmo agora te pergunto, a única e válida questão para a Vida.
O que escolhes tu para Viver neste momento?
Angustia tristeza stress preocupação arrependimento, tudo fruto de um pensamento, que te projecta num futuro que ainda não existe ou um passado que já passou.

Ou optas tu por Viver o momento. Um momento que nada ignora e tudo aceita, inclusive os pensamentos, que são por sua vez nuvens que se atravessam no momento. Nuvens que têm a credibilidade que tu atribuíres.

Quando reconhecemos a Magia do momento como sendo a única Realidade, onde tudo acontece. Despertamos para o potencial da experiencia da Originalidade e criação que a Vida em nós possui.

Optamos então Conscientemente por Sermos Felizes, um estado de SER, que só é possível no momento.

Observar a Vida


Ter Consciência consiste em Observar a Vida, e com isso desmistificar a Natureza daquilo que nos rodeia. Porém o Homem julga pensa e por fim Observa a Vida na perspectiva Limitada que a mesma lhe permite.

Observar a Vida não consiste em vislumbrar o Mundo apenas com os olhos físicos. Observar apenas com os olhos físicos cria distancia entre o Observador e o Observado, a Vida encontra-se ilusória/mente condicionada, a perspectiva neste caso partilhada cria uma clara e óbvia separação.

Observar e ter Consciência da Vida é bem mais do que isso. É incluir-se a “si” Observador como Vida que “É”, no quadro intitulado Vida.
Olhar para o Mundo com apenas os olhos físicos e excluir-se a si, é esquecer uma parte fundamental da Vida. Você “É” essa Vida e faz parte da Vida.
Válido será dizer “que você é a Vida olhando para a Vida”…”Você é a Vida a ter Consciência da própria Vida”

Observe sim tudo, a Vida na totalidade que ela “É”, e não se exclua. Verá que Observação revelar-lhe á algo que em tempos esteve coberto, e que face a persistência na Observação, a seu tempo pode ser descoberto.

Observar e ter Consciência da Vida é ter Consciência de tudo sem nada excluir, a perspectiva terá que incluir o “Todo” incluindo os seus pensamentos, emoções, sentimentos, julgamentos, você e por fim toda a realidade que o circunscreve.

Só então Observando, meditando e sem nada acrescentar, verá a Vida como ela “É” e não como pensa ou julga SER.
A Vida não “É” um pensamento nem tão pouco um julgamento, a Vida simples/mente “É”.

Quando o obvio nos passa ao lado


Na maioria das vezes o Obvio deixou de ter importância, talvez por isso mesmo por ser demasiado Obvio. A simplicidade do mesmo deixou de ser relevante para a Vida do Homem.

Saber que ontem já passou, que o amanhã ainda não chegou e que a Vida apenas Aqui e Agora se manifestou, deixou por e simplesmente de Ser relevante, porém esta é a única e válida Realidade de todos nós.

Neste momento você lê estas palavras, e no momento a seguir a Vida dirá o que acontece.

É realmente no Presente momento que a História das nossas Vidas se desenrola, é no momento que você grita, chora, pula, vai dormir, escreve, lê, está feliz, está triste, come, brinca, acredita, não acredita, etc.
Enfim o Obvio é que a Vida só pode existir no momento, tudo o que acontece na sua Vida acontece no momento. Ninguém pode ausentar-se do momento, excepto quando morre, porém é nos possível esquecer e ignorar o momento.

Como será isso possível, esquecer o momento? Pela simples razão de vivermos em prol do tempo e não do momento. Ora estamos sempre pensando no amanhã preocupados como fazer e o que fazer, ora estamos arrependidos revoltados angustiados ou apenas saudosos com um passado que já não volta.

Enquanto isso, a Vida está acontecendo ela não pára, este momento que intitulamos como Presente não deixa de existir, simplesmente porque só o Agora existe só ele é Real, Você nasceu aqui no momento e irá morrer no momento.

A questão que julgo SER de alguma importância é. Se sabemos que o momento é a única Realidade, o que escolhemos nós fazer com ele?

Escolho eu ignorar o momento, e com isso viver em prol dos pensamentos, sempre pensando no amanha nos erros do passado ou nas saudades do ontem. Ou escolho eu hoje aqui e agora escrever estas palavras, e exprimir o que a Vida em mim pretende exprimir.

Amanhã quando chegar o momento, posso optar por beber e saborear um café de manhã, enquanto isso o riso de uma criança me conforta os ouvidos, em simultâneo contemplo a Luz do dia que me aquece a face de forma genuína e original, tudo isto porque simplesmente tudo no momento muda tudo é único e Original.
Ou então acordo de manhã preocupado com os telefonemas que tenho que realizar, os faxes que tenho que enviar, a encomenda que tenho que fazer e a reunião que tenho que marcar.
Enquanto isso, tudo no momento está a passar, o sabor do café que bebi sem provar, o riso da criança que não notei porque estava a telefonar, e por fim a luz do dia que ignorei simplesmente porque a preocupação estava na encomenda que devia enviar.

Todos temos uma Vida e um sonho a realizar, SER feliz é um estado que se encontra no momento e não no pensar.
Viver Aqui e Agora o momento não é ignorar, nem tão pouco é virar costas aos objectivos que amanhã se propôs em realizar. Viver o Aqui e Agora é saber que tudo têm o seu Lugar, espaço e tempo,
no momento e apenas no momento
que a Vida em si se lembrou de proporcionar.

Intacto


Intacto

O que permanece intacto em si em mim em todos nós? Vivemos uma Vida em que tudo ao nosso redor incluindo nós mesmos muda, tudo está em transformação. Sem sabermos quando, Vulcões entram em erupção enquanto outros extinguem-se, hoje chove amanhã o Sol visita-nos.
Ontem crianças hoje adultos, no passado fomos á escola hoje trabalhamos, criamos, enfim um corrupio de acontecimentos onde tudo muda tudo se transforma, a isto chamamos Vida.

Intacto, onde está a parte da Vida que está intacta? Será que existe um lado intacto, um lado que permaneceu sempre inalterável, onde ontem hoje e amanhã a Vida não mudou não se transformou.

Será que existe um “lado” em si em mim e em todos que permanece nesse estado?
Que Vida é essa onde o tempo é apenas um filme, onde a mudança a transformação e a Vida que presenciamos se assemelha a um guião de uma peça onde todos fazemos parte.

Intacto, é a Consciência que tudo vislumbra que tudo presencia que Observa, testemunha, Contempla e assiste a Vida.

Em si, em mim e em todos nós existe uma Testemunha, um Observador, que assiste ao filme que intitulamos como sendo a nossa Vida. E de facto assim o “É”, a nossa Vida. Todos nós lembramo-nos do passado, dos tempos de criança de adolescente, a nossa primeira bicicleta, os namoros, a escola, o primeiro emprego. Todas estes e outros momentos da nossa Vida estão armazenados na nossa mente, não é a mente que observa estas memórias é você que procura e encontra dentro de si os momentos passados.

A mente é então o baú onde tudo fica armazenado. Mas então o lado intacto não é a mente, não é a memoria nem tão pouco o pensamento, mas sim a Consciência que o acompanha desde sempre.

Que valor terá esta Consciência na Vida de “quem” a Vive?

Tudo é válido


Tudo na vida é válido para própria vida. Contudo tendemos frequentemente a criticar julgar ou por e simplesmente reprovar os actos dos outros e o acontece no Mundo a nossa Volta.

Porque razão será tudo válido para a Vida? Apenas porque a Vida tudo concede tudo aceita, essa é a verdadeira Liberdade que a Vida concede a ela mesma.

O facto de ser válido não significa que o mesmo seja prático e funcional na Vida de cada um de nós, a sua validade vale o que vale, apenas isso. O valor atribuído á experiencia é um valor legítimo que cada um pode atribuir, e de facto cada um de nós assim o faz.

Podemos dizer que tudo é válido, isto porque a Vida por e simplesmente têm vindo a experimentar-se a si mesma, a Vida “É” assim pura experiencia.
Uma experiencia que após realizada pode ou não servir a Vida. Por isso mesmo o Passado é fundamental para a Vida, para evolução da mesma.

O Homem a Vida constata assim por experiencia e validação própria o que serve ou não a Vida. O “erro” que no passado fizemos, a mentira o medo a angustia a tristeza a revolta, são todos eles frutos da experiencia que a Vida concedeu a si mesma. Não existe outra forma pelo o qual a Vida possa SER simplesmente Livre.

O seu julgamento e opinião sobre estas palavras são prova disso mesmo, a Liberdade da Vida existente em si, concede isso mesmo.

Compete a cada um rever e analisar, o que serve ou não a Vida existente em si. Serve vivermos em guerra, em cobiça, em confronto, em revolta, em angústia, em tristeza?

Somos e fomos sempre nós quem ditou a nossa felicidade, nós fomos sempre os responsáveis e os últimos a estipular o que nos entristece e o que nos faz feliz.

Viver de forma Consciente é olhar para um passado que existiu, mas que hoje não é real, pelo simples facto que já passou. É saber por experiencia própria que os momentos e as experiencias passadas, serviram um propósito maior, o de estar “Agora” mais Consciente, e apto de fazer escolhas mais sábias.
Tal como criança que acende um isqueiro e se queima, a experiencia dita que o mesmo não serviu a Vida que nela existe. A criança opta assim por não voltar a experimentar o mesmo.

Assim “É” a Vida quando Consciente dela mesma. A evolução é o largar o passado, para dar lugar ao Novo, para voltar a sermos Crianças com curiosidade de experienciar a genuinidade e originalidade da Capacidade Criativa que a Vida permite a si mesma.

Por fim a Vida revela-nos que nada adianta julgar criticar um passado que já passou, uma experiencia que serviu um propósito maior, o de SABER o que serve ou não a VIDA.
Neste momento o Homem a Vida em nós, após toda uma história percorrida pode finalmente questionar-se. Posso EU viver de forma diferente? Posso EU acreditar no Novo, na curiosidade de acreditar em mim mesmo, e com isso SER criança.
Seguir o meu Coração e com isso SER o exemplo do que pretendo para a minha Vida.

O que serve para mim? SER feliz? Como sê-lo? Sendo e fazendo o que me faz feliz. Seguir a vontade que em mim reside que vibra e me faz feliz. SER musica e com isso partilhar a minha música, SER pintor e partilhar as minhas pinturas, SER inventor e partilhar as minhas invenções. SER um SER Feliz é acreditar no seu intimo e seguir o seu Coração sendo assim o exemplo para com o Mundo, que você está disposto a Criar e partilhar.

Ter Amor pela Vida é também compreender a Vida. Mesmo sabendo que são inúmeras as coisas no mundo que não fazem sentido.
Pois é na humildade e no reconhecimento que “não sabemos” que o espaço ao Novo em si surge.

O cepticismo face a uma realidade que não parece Real


O homem sonha a obra nasce. Que obra é essa que o homem em tempos sonhou? Olhamos para o Mundo e não nos identificamos, guerras, fome, pobreza, descriminação, stress, angustias, conflitos, e por vezes vidas sem sentido.
O homem procura, esforça-se, planeia, controla, e busca incessantemente a felicidade, uma felicidade que aparenta ser cada vez mais diminuta, longínqua.

Surgem movimentos, associações, religiões, iniciativas, tudo em prol de uma resposta capaz fazer frente a actual situação em que o homem vive.

Enquanto isso as televisões e meios de comunicação comunicam as desgraças de um Mundo que aparenta estar em colapso, falências e uma economia que se afunda em preocupações, conduzem o homem a maioria das vezes a um desespero que se reflecte na sua própria saúde.

Nasce então a vontade de viver de forma diferente, de encontrar uma solução credível e válida para a Vida. Onde encontrar, como encontrar, por onde escolher, ou por e simplesmente o que fazer. São estas as questões e muitas outras que surgem na mente daquele que busca um significado a Vida.
SER feliz não apenas por um momento, mas sim no "momento" de forma plena, e com isso mudar, ajudar, contribuir e assim transformar a Vida, numa Vida melhor para todos nós.

O cepticismo acompanha o Homem, na capacidade de conseguir esse feito. Muitos são os que duvidam, e não acreditam que seja possível a mudança. Olham ao seu redor, e vêem que o exterior não lhes transmite essa segurança, essa possibilidade, pois tudo aparenta estar longe e distante das suas capacidades.

O que posso eu fazer para mudar a minha Vida e a Vida ao meu redor? Como posso eu fazer algo face a um Mundo Gigante e aparentemente intocável por mim mesmo?

É então que o Coração, a Consciência dele mesmo se afirma, inicialmente pela forma de esperança, que sim é possível é provável SER possível.
Acreditando em si mesmo, não no Mundo, mas sim primeiro em si. Lentamente o Homem começa acreditar que a Vida em si pode mostrar-lhe algo, que a interacção entre ele mesmo, têm algo a revelar-lhe, que o Coração a Consciência a honestidade e Humildade para consigo mesmo, é a forma pelo qual ele desvenda um sentido a Vida.

A posição de espectador, e de testemunha para com um Mundo sem sentido, é ultrapassado, para agora dar lugar ao exemplo. Não interessa mais se o próximo errou, ou se agiu mal, o impulso em culpar o mundo e o exterior lentamente cessa, para dar espaço á mudança que você pode SER.

“Agora” o mais importante é você, a VIDA que á em si. A pessoa mais importante na sua Vida é você, e é você que decide como viver a sua Vida, é você que escolhe por si mesmo o que é válido para si. Se triste ou se feliz, se angustiado ou se alegre, se deve ou não aborrecer-se, ou se deve ser o exemplo para com o próximo e para consigo mesmo.

O Coração mostrar-lhe á que o caminho é para quem acredita, pois sem acreditar o sonho não nasce, sem acreditar em si mesmo o homem não VIVE de forma feliz.

A Vida assemelha-se a uma escola


A maior e mais importante de todas as escolas que possamos frequentar, é a escola chamada Vida.
Ainda antes da nascença, o feto aprende e assimila informação, que lhe é partilhada pelos pais. A Vida está então sujeito a esta troca de partilha, onde a interacção entre a Vida é uma constante, e aprendizagem um efeito.

A Vida cresce transforma-se e evolui.

Assim como a semente que caí ao chão e desenvolve-se em direcção á luz, também o Homem nasce com o forte impulso de SER feliz.

É então que a Vida no SER, segue o impulso inato de SER simplesmente feliz, porém o mundo ao qual assiste, comunica-lhe que a felicidade é algo exterior a si, toda esta noção nasce da aprendizagem, que por sua vez lhe é transmitido pela interacção e a experiência vivida.
O Homem segue assim o modelo de Vida transmitido pela própria Vida.
Família, amigos, desconhecidos, e toda a experiência na vida, tornam-se assim a sua Escola. Tudo têm influência sobre a sua personalidade, e a tomada de consciência face á sua realidade.

É ele que dita a si mesmo o que é válido, e o que não é. Contudo são inúmeras as vezes, que a sua verdade está condicionada a uma crença, fundamentada apenas pelo que lhe fora transmitido, e não experienciado.

Podemos então afirmar que a nota mais alta que o Homem busca atingir nesta Escola, é a Felicidade.
É então que o Homem estuda, planeia e se esforça em atingir tal nota, um esforço fundamentado pelo que lhe fora transmitido pela sociedade. Todo este conceito nasce na crença depositada em que a felicidade se encontra no exterior, e que a mesma se remete a algo com principio meio e fim.
O carro ideal, o negócio ideal, a esposa ideal, a família ideal, as férias ideais, enfim a felicidade está agora no exterior, e o Homem parte em busca disso mesmo. Trabalha para obter riqueza, esforça-se para agradar o parceiro, a sociedade, os amigos, a família.
Tudo isto em prol de uma felicidade limitada, pois tudo passa, o carro que compramos hoje, a empresa que possuímos amanhã, o parceiro, a família, etc.

O estudo a dedicação e o empenho em obter essa nota, depressa é ultrapassado para agora a manter. A dificuldade surge agora em manter a Felicidade, de forma mais permanente e estável. Algo que se torna cada vez mais difícil, tendo em conta a enfermidade do mesmo, pois o carro novo que nos proporcionou alegria e felicidade, foi apenas por momentos, e agora á que realizar novos momentos novos motivos para alcançar a felicidade.
O Homem mergulha assim na roda-viva do apego, do tempo, onde o julgamento sobre a felicidade, condicionou a felicidade a algo exterior a si.

Uma vez experienciada toda esta experiência, e não estando satisfeito o Homem lentamente pára, hiatos de lucidez, de Consciência mais Presente se manifestam, e ele se interroga como e o que fazer, para conseguir essa felicidade.
É por esta altura que a abertura a outra forma de viver é colocado em causa, a hipótese de haver uma outra maneira de viver a Vida é por fim posto em causa. Esta decisão conduzi-o a um evoluir na escola da Vida, a experiência que tivera no passado, não mais serve, e agora ele opta por viver outra experiência, a experiência de acreditar em si mesmo, em acreditar que como VIDA que “É”.

É lhe legitimo SER feliz, e acreditar que essa é a vontade da Vida para com a Vida, que ele “É”.

A Vida assemelha-se a uma escola, onde o Professor é a sua Consciência a sua Honestidade a sua humildade, e o aluno é você.
Nesta escola toda a experiência é válida, e serve para atingir uma só nota, o de SER Feliz.

Onde toda a Magia acontece


O Sol nasce todos os dias
O Vento visita-nos dia sim, dia não
As Nuvens vão e vêm
A semente germina
A Flor nasce
E as pétalas murcham

O rio viaja
O mar recebe
A montanha ergue-se
E o pássaro voa

A gota de água transforma-se
A relva cresce
A Vida manifesta-se
A Mudança acontece

O olho vê
Mas não se apercebe
Que a beleza da Vida
Está em quem reconhece
Que eu tu e todos
Somos essa Vida
Onde toda a Magia
Acontece

Simples

De facto assim é feito a Vida, de coisas simples. A simplicidade, tornou-se confuso complexo e de difícil acesso, um paradoxo para a mente. Isto porque o Homem assim o imaginou, assim o idealizou. Os “problemas, aborrecimentos”, dúvidas e o não entendimento sobre as coisas que nos acontecem, conduzem-nos a este estado de confusão dilema e agitação.

A vontade de querer entender a Vida, é na maioria das vezes substituída pela vontade de controlar a mesma.
É essa vontade de controlo, de julgar e de pensar que podemos controlar a mesma, que distraí a atenção do Homem sobre a Própria Vida que ele “É”.

Toda a religião e filosofia de uma forma ou outra, validam a importância de estar Presente, de estar Consciente de si mesmo. Meditação, Observação, contemplação ou simples/mente estar Presente e Atento a si mesmo, é o método pelo qual o Homem desembrulha, descobre, destapa, a Natureza do que julgávamos Ser complexo, complicado, confuso.

Por detrás da confusão, dos Problemas, das angústias, dos aborrecimentos, está Você, a Simplicidade. A simplicidade pode assim SER caracterizada e sinónimo de Presença, Atenção, Honestidade, Consciência, Coração.

Quando não entendemos a Vida, quando algo está “errado” quando algo não faz sentido, a sua Presença é o suficiente para o entendimento do mesmo. Não será um entendimento imediato, mas sim gradual, pois o aborrecimento, a confusão, o “erro”, surge de si mesmo, nasce na crença por si depositada, nesse mesmo “erro” nessa mesma “confusão”.

A sua Presença a sua Honestidade é a força mais Eficaz, Pura, e genuína que a Vida possui sobre si mesma. Não existe nada mais forte em toda a Vida, do que a Honestidade da Vida para com ela mesma.

Reconhecer que você não controla, e não sabe o porquê, ou o como resolver algo na sua Vida, não é um acto de fraqueza, é um acto de Luz de Consciência de Coragem face a um Mundo que se esqueceu de si mesmo.

Desistir de Controlar a Vida não é um acto de cobardia, é sim um acto de Consciência de quem reconheceu que a Vida é sinónimo a este “não saber”.
Nem você nem ninguém sabe o dia de amanha. Quando a humildade a honestidade e a franqueza de admitir o “Óbvio”, é aceite por você, então o Mundo revela-se, e a Vida revela a simplicidade que ela “É”.

Quando admitimos que a preocupação é fundamentada em prol do controlo, do medo do amanhã, e por consequência do medo que temos da Vida. Fechamo-nos a simplicidade da Existência, criamos assim um “futuro” de preocupação e de medo constante. Um pensamento que se auto perpetua pelo “tempo”. Somos nós e só nós que criamos a nossa “realidade”, essa é a dádiva da Vida para com a Vida que você “É”, essa é a verdadeira e única Liberdade.

Observe-se, esteja Consciente, valide por si mesmo, o que só você pode validar.

Simples

De facto assim é feito a Vida, de coisas simples. A simplicidade, tornou-se confuso complexo e de difícil acesso, um paradoxo para a mente. Isto porque o Homem assim o imaginou, assim o idealizou. Os “problemas, aborrecimentos”, dúvidas e o não entendimento sobre as coisas que nos acontecem, conduzem-nos a este estado de confusão dilema e agitação.

A vontade de querer entender a Vida, é na maioria das vezes substituída pela vontade de controlar a mesma.
É essa vontade de controlo, de julgar e de pensar que podemos controlar a mesma, que distraí a atenção do Homem sobre a Própria Vida que ele “É”.

Toda a religião e filosofia de uma forma ou outra, validam a importância de estar Presente, de estar Consciente de si mesmo. Meditação, Observação, contemplação ou simples/mente estar Presente e Atento a si mesmo, é o método pelo qual o Homem desembrulha, descobre, destapa, a Natureza do que julgávamos Ser complexo, complicado, confuso.

Por detrás da confusão, dos Problemas, das angústias, dos aborrecimentos, está Você, a Simplicidade. A simplicidade pode assim SER caracterizada e sinónimo de Presença, Atenção, Honestidade, Consciência, Coração.

Quando não entendemos a Vida, quando algo está “errado” quando algo não faz sentido, a sua Presença é o suficiente para o entendimento do mesmo. Não será um entendimento imediato, mas sim gradual, pois o aborrecimento, a confusão, o “erro”, surge de si mesmo, nasce na crença por si depositada, nesse mesmo “erro” nessa mesma “confusão”.

A sua Presença a sua Honestidade é a força mais Eficaz, Pura, e genuína que a Vida possui sobre si mesma. Não existe nada mais forte em toda a Vida, do que a Honestidade da Vida para com ela mesma.

Reconhecer que você não controla, e não sabe o porquê, ou o como resolver algo na sua Vida, não é um acto de fraqueza, é um acto de Luz de Consciência de Coragem face a um Mundo que se esqueceu de si mesmo.

Desistir de Controlar a Vida não é um acto de cobardia, é sim um acto de Consciência de quem reconheceu que a Vida é sinónimo a este “não saber”.
Nem você nem ninguém sabe o dia de amanha. Quando a humildade a honestidade e a franqueza de admitir o “Óbvio”, é aceite por você, então o Mundo revela-se, e a Vida revela a simplicidade que ela “É”.

Quando admitimos que a preocupação é fundamentada em prol do controlo, do medo do amanhã, e por consequência do medo que temos da Vida. Fechamo-nos a simplicidade da Existência, criamos assim um “futuro” de preocupação e de medo constante. Um pensamento que se auto perpetua pelo “tempo”. Somos nós e só nós que criamos a nossa “realidade”, essa é a dádiva da Vida para com a Vida que você “É”, essa é a verdadeira e única Liberdade.

Observe-se, esteja Consciente, valide por si mesmo, o que só você pode validar.

O apego como causa de ruptura, entre o Homem e a Mulher


Por norma o apego entre Homem e Mulher surge logo após a experiência de um Amor genuíno. A união e partilha entre dois seres, é na maioria das vezes despoletada pela atracção que ambos nutrem um pelo outro, uma atracção que os conduz a uma vontade, a vontade de partilhar em comunhão um sentimento mutuo, intitulado Amor.

O Amor, é assim a experiência que antecede o surgimento do apego, isto porque o Homem ou Mulher que revela tal sentimento (apego), o mesmo é originado pelo receio de perder essa mesma experiência, uma experiência que agora pertence ao passado.
Por outras palavras, é de facto o apego á experiência que tivera inicialmente, a experiência genuína chamada “Amor”, que o conduz ao medo de perda.

O Amor é de facto a experiência mais maravilhosa que a Vida pode experienciar com ela própria. A beleza e intensidade da mesma é indescritível por palavras, o Amor é então um acontecimento de aroma extraordinário que só é acessível através da experiência e não através da posse.

Porém é a percepção errada que Homem possui sobre o Amor, que o leva a acreditar que o mesmo é alvo de posse. Ele julga e pensa assim que a experiência genuína de Amor que teve inicialmente, é algo que pode repetir, sempre que quiser e lhe apetecer, como se de um objecto se tratasse, ele deseja o controlo e a repetição do mesmo sempre que a vontade sobre o mesmo surja.

Este estado é de certa forma legitimo, pois o mesmo antecede a errada percepção do que é Realmente o Amor. O julgamento e pensamento induzi-o a erro, a falsa percepção sobre o Amor, é também proveniente da crença ilusória, de que para ter Amor, ele deve conquista-lo através do seu exterior. Uma crença que lhe fora ensinado desde jovem, a de que o Amor se encontra no seu exterior, um conceito que mais tarde, ele próprio valida de forma errada.

O Amor genuíno que o Homem experiência entre ele e a Mulher, é fruto de uma entrega incondicional entre a Vida e a própria Vida, é a entrega incondicional ao momento que proporciona o Amor. O Homem entrega-se á Vida, ao parceiro, e com essa entrega surge o Amor, que provém do seu interior, um Amor que é manifestado pelo exterior, pois o ciclo da Vida se completa, e a Vida Jubila.

Ter Consciência deste processo é ter Consciência de que você não necessita de nada nem de ninguém para SER feliz, excepto de si mesmo. Isto porque a maior fonte de Amor está na Vida, está em você, você é essa Vida.
Quando nos entregamos á Vida, damos espaço á mesma, sem controlo, mas com o reconhecimento genuíno do Amor que se sente pelo próximo, o Homem entrega-se de forma incondicional, partilhando e permitindo assim o fluir mágico e original que é a Vida.

O Amor não existe fora de si, nem tão pouco se possui. O verdadeiro Amor só existe em forma de partilha, só assim ele poderá SER manifestado e experienciado.

Não podemos querer repetir o passado, nem tão pouco sermos donos de outrem, apaixonarmo-nos por um passado, serve apenas para saber e validar a Magia por detrás do mesmo, ou seja reconhecer a criação que existe quando nos entregamos de forma incondicional pelo o que sentimos. Amar é aceitar o fluir natural da Vida e do que se sente pelo próximo, é partilhar um sentimento genuíno pela Vida, de forma incondicional, sem nada pedir em troca. Só assim será possível viver de forma mágica e plena.

Primeiro devemos reconhecer a natureza do Amor, como sendo um estado de criação continuo infinito e de acesso apenas por meio de entrega e de partilha. Toda a posse estagna e ilude a Vida, prende a Vida a um passado que já não existe, não permitindo espaço para o Novo, para a Originalidade e Magia que é Viver de forma Genuína.

A Capacidade e importância de se Amar


São infinitas as formas de Viver a Vida, todas elas são originais e genuínas, nenhuma se repete nenhuma se duplica.
Mas em todas elas existe algo em comum, algo que inevitavelmente as motiva e as levam a decidirem qual o rumo a tomar.

Em tempos alguém disse que a única liberdade que o Homem possui, é a liberdade de escolha entre o Amor e o Medo, isto porque por detrás de toda a decisão, está a origem. Uma origem, ou um princípio, que deriva do medo ou do Amor. Por outras palavras o Homem decide qual a atitude, o comportamento, ou a acção a tomar segundo o seu estado de espírito. O seu comportamento é apoiado em prol da sua disposição, perspectiva e Consciência, face á situação em causa. O medo é classificado por muitos como o estado de fecho e de Inconsciência para com a Vida, o Amor, esse é caracterizado pela abertura e um estado de Consciência para com a Vida.

Porém, o Amor têm se revelado grande parte das vezes, como um enigma face á realidade que presenciamos, isto porque muitas das vezes somos confrontados com situações onde o Amor não parece encaixar, os exemplos são inúmeros, numa sociedade onde a desconfiança a injustiça e a crueldade têm lugar.

Como é possível Viver em prol do Amor quando assim não sentimos? Como pode uma mãe ter Amor por um pedófilo que molestou seu filho? Estas e muitas outras questões são legítimas de serem colocadas.

Contudo a legitimidade em colocar tais questões só faz sentido a todo aquele que de uma forma ou de outra experiência directa ou indirectamente tal situação.
O que significa isso experienciar directa ou indirectamente? Significa que a situação em causa está no seu campo de acção, faz parte da sua “realidade” da sua existência, logo essa situação existe com um propósito, o de o “confrontar” a si a tomar uma atitude, independentemente qual seja.
Nestes casos o Homem deverá agir em conformidade com o seu estado de espírito, que pode surgir do Amor compreensão e Consciência sobre o sucedido, ou então agir segundo um estado de fecho medo revolta e Inconsciência para com o sucedido.

Uma vez mais, somos obrigados (por vontade própria a auto questionarmo-nos). Como pode o Homem agir em prol do Amor quando assim não sente?
Quando assim não sentimos. A tristeza, a mágoa, a dor e a infelicidade se instala, toda esta situação existe com um propósito apenas, o de o Consciencializar para uma tomada de Consciência sobre o sucedido. Como pode o Homem tomar partido de uma Consciência mais elevada sobre o sucedido? Simplesmente Observando, e aceitando a Natureza dos mesmos. Este estado é intitulado por muitos como sendo o estado de pura Meditação, contudo a aceitação requer coragem, pois aceitar algo que é aos olhos da maioria é inaceitável incluindo para si mesmo, torna-se uma tarefa árdua e difícil de se realizar.

Por isso mesmo a benevolência e compaixão deve partir de si para si, e quando não sentida para com os outros, não deverá ser forçado.
Se um pedófilo molestou um filho seu, a compaixão e benevolência terá que incidir primeiro em si, isto significa que a raiva a dor o sofrimento e o rancor devem ser aceites pelo o que são, “energias” que estão dentro de si que têm de ser manifestadas, em forma de choro, gritos, ou pela simples exclamação, ou um desabafo em forma de partilha. Esta manifestação quando genuinamente aceite, torna-se transformadora. Isto porque a pessoa aceitou-se a si mesma, aceitou a dor e todas as emoções agregadas. A aceitação é então sinónima de abertura de fluidez de Consciência.
Inicialmente a pessoa não entende o porquê do sucedido, logo sofre, mas é aceitando esse sofrimento que a Pessoa se auto Consciencializa, o simples reconhecimento de “não saber” parte da honestidade de quem admitiu: “Isto não faz sentido” e ao dar espaço e Consciência ao mesmo, o velho a mágoa que em tempos em si se refugiava, é libertada, de forma a conceder um Vazio, que a seu tempo será preenchido com o novo. Tudo isto remete a capacidade que a pessoa possui em se auto Amar, em auto cuidar-se de si mesmo, em aceitar o seu lado frágil e sofredor.

Somos inúmeros em todo o Mundo que partilhamos um desejo profundo em ajudar o próximo, e assim o devemos fazer, se assim sentimos. Porém a maior ajuda que poderá oferecer ao Mundo, é a ajuda, a si mesmo.

Tornar-se mais Consciente na sua Vida, é de facto colocar-se em primeiro lugar. Não um primeiro Lugar individualista, mas sim um primeiro Lugar legitimo, de quem reconheceu, que a vontade da SUA VIDA é SER feliz.
Para que isso aconteça a pessoa deverá Ser Pai e Mãe de si mesmo, uma perspectiva que requer coragem, pois deverá “enfrentar” a mágoa que possa existir dentro de si, uma mágoa que foi provocado por um passado, e que Hoje “Aqui e Agora” existe apenas e só apenas, em forma de pensamento emoção e sentimento.


Para ajudarmos o Mundo temos que entender primeiro o Mundo, porém para entender o Mundo temos de entender a Vida, a Vida que somos. Porque tudo é VIDA, logo o entendimento deverá primeiro incidir em si, para que a felicidade seja plena, e então exemplificada e partilhada.

Responsabilidade


A palavra o conceito e por fim a ideia que a sociedade adoptou para definir o termo Responsabilidade, têm vindo com o passar do tempo desgastando o Homem e a sua Vida neste planeta.

A responsabilidade têm se tornado assim um fardo demasiado pesado, acorrentando o Homem em preocupações e apreensões face ao compromisso em causa.
O termo Responsabilidade diz nos, que somos nós os responsáveis por algo, existe assim um relacionamento entre o Homem e esse mesmo algo, uma separação.
Esse relacionamento é um relacionamento que pode ser influenciado pelo exterior ou não, contudo a ultima palavra a decisão final é sempre a do Homem.

Quando nos sentimos responsáveis por algo exterior a nós, sentimo-nos grande parte das vezes como um Ser importante e fundamental para o funcionamento desse mesmo algo. Porém a importância deriva muitas das vezes pelo que o exterior nos dita, a sociedade atribui-nos estas tarefas, responsabilidades que nos desviam a Atenção sobre o momento Presente.

A responsabilidade é muitas vezes visto como um estatuto na sociedade, algo que classifica e que nos qualifica a nossa posição face ao próximo, somos assim avaliados pela nossa responsabilidade para com a Vida.

Se somos um bom Pai, uma boa dona de casa, um bom gestor, um bom arquitecto, um bom pintor, um homem de sucesso, etc.. Tudo de uma forma ou outra é avaliado, pelo grau de responsabilidade que prestamos e demonstramos ao próximo.

Responsabilidade é hoje sinónimo de importante, e de facto assim faz sentido o SER, mas que responsabilidade deve a Vida ter, qual a maior responsabilidade da Vida? Não será a responsabilidade para consigo mesmo? Não será a responsabilidade para com a Vida que você “É”?

Responsabilidade é sinónimo de Honestidade, SER responsável é SER honesto para consigo mesmo, é reconhecer que não existe nada mais importante na Vida do que a Própria Vida, que é você.
E o que é você? Isso só você pode responder, isso só você pode descobrir, através da Honestidade para consigo mesmo.

Importante é este momento onde tudo acontece, este momento onde você está, o único local onde você se encontra consigo mesmo. Importante é você SER feliz, não feliz por um momento mas sim Feliz no momento.
Isso sim é SER responsável, é acreditar que ao SER honesto para consigo mesmo, é SER honesto para com a Vida é SER responsável pela Vida.

Responsabilidade, não é ignorar as tarefas os compromissos para com a Vida, é aceitar tudo isso, é saber que mesmo não sabendo como fazer, mesmo não sabendo como controlar, você sabe… que o estado mais responsável que pode existir na VIDA é sim estar Consciente da sua Honestidade, de acreditar na VIDA que há em si. Essa sim é a única e válida Responsabilidade.
Tudo o resto são nuvens, grãos de areia, aos olhos da VIDA que você “É”.
SER honesto, é ter coragem, e com isso dar espaço, dar tempo, dar Presença, é de facto SER responsável, é acreditar em si na Vida, é saber que a vontade da Vida é SER feliz. É saber que mesmo não sabendo, a humildade a honestidade de aceitar esse “não saber” é reconhecer o vazio em si, que dará lugar ao Novo. Simples/mente porque você acreditou na magia da Vida e reconheceu a sua própria honestidade.

SER responsável é estar Consciente deste momento da VIDA que você “É”, essa é a maior Responsabilidade que alguma vez pode ter.

Do que nos serve o Passado


Inúmeras são as expressões e os sentimentos que o Homem nutre pelo passado, o mais comum é a “saudade”.
A saudade remete a uma vontade de vivenciar de novo, a experiencia passada, é então que o Homem utiliza o momento Presente para assim desejar a repetição do sucedido.

Podemos então alegar que saudade está de certa forma de mãos dadas com o desejo. Um desejo que alega, que a repetição da felicidade está pendente da recriação idêntica de um resultado obtido algures no passado.

A expectativa, o desejo, e o apego a um resultado que já passou, distrai e desvia assim a atenção do Homem sobre o momento Presente. O Homem vive então, em função de memórias, e esforça-se em projectar a mesma experiencia no futuro.

Esta atitude para com a Vida não serve ao Homem, pela simples razão que a abertura ao Novo foi substituída por a carência sobre o velho.

Nada na Vida se repete, tudo é Genuíno e Original, a Vida é este fluxo de criatividade constante, onde as situações acontecem sempre pela primeira vez.
Viver o Presente em prol de um Passado, não só não serve a Vida, como aprisiona a Vida.

Assim o é também com o ressentimento com o rancor, ambos são sentimentos pensamentos que fundamentam-se no Passado, nutrem a sua existência em Prol de um passado, que já não Real, já passou. Porém o Homem através do seu pensamento se aprisiona e alimenta estes sentimentos, a Vida mais uma vez se auto bloqueia, não permitindo a manifestação do novo de forma Plena.

Quando estamos ressentidos face a alguém, tendemos a manter uma postura fechada para com a pessoa em questão, esse fecho não nos permite SER felizes, e mantêm a energia de um passado preso a nós. Uma vez reconhecido esse bloqueio, a tomada de Consciência sobre o mesmo torna-se Natural, e Homem apercebe-se da captura que o tempo e o passado teve sobre ele.

Todavia o Passado pode e deve servir a Vida, mas apenas e só apenas como referência, como um percurso em tempos experienciado que Agora, se torna como ponto de referência para o que é válido ou não para a Vida de cada um.

As memórias Servem para ser contempladas, constatadas e validadas, como algo que serviu um propósito maior, o de estar Aqui e Agora Consciente que a Vida o presenteou com momentos de Alegria ou de Tristeza.
Momentos esses que nos servem para guiar o presente momento, que nos servem para distinguir o que nos serve ou não, o que nos faz verdadeiramente Feliz ou não.

Despertar


Palavras são símbolos, meras setas que apontam para uma verdade que não pode ser expressa, mas apenas e só apenas experienciada.

A palavra despertar induz a existência e a possibilidade de um acordar. Mas acordar para quê? Acordar do quê? A expressão por si só, insinua que existe um estado não desperto, um estado da Vida que se encontra sonâmbulo, como que adormecido para com a ela própria.

Como poderei eu estar adormecido, se realidade á minha volta parece bem real e palpável. Se todas as manhãs que acordo, a Vida interage comigo e eu com ela.
Durante toda a história são inúmeros os significados atribuídos por detrás da palavra Despertar. Transformação, iluminação, realização, e muitas outras serviram de propósito para chamar atenção do Homem, para uma outra Realidade.

Porém, como tudo na Vida, tudo têm um inicio e um fim. Assim o é com o Despertar da Vida em cada um.
Inicialmente o homem sente a “necessidade” e o apelo pela mudança, existe uma vontade em procurar em descobrir algo mais.
Contudo essa procura só é despoletada pelo sofrimento, pela insatisfação e o descontentamento na Vida, o Homem só procura algo mais quando a sua zona de conforto é ameaçada, quando a sua segurança é colocada em causa, quando o medo e a insegurança no futuro é lhe apresentado.
É por essa altura que o Homem, lentamente pára no tempo. Se interroga e se auto questiona, se existe algo mais por descobrir, se existe uma outra forma de viver a VIDA.

Surge então a curiosidade e com isso a abertura, a honestidade de quem reconheceu que “não sabe” como fazer para Viver de forma mais plena, e mais completa.

É esta abertura que provêm da humildade, que dará lugar ao novo, e lentamente ao inicio do seu processo. Um processo de desmistificação, um processo que exigirá dele, a companhia da sua Honestidade.
Durante este processo, a Vida mostrar-lhe á como a Vida “É” e não como julgamos ou pensamos ser.
É então que a vontade e legitimidade da Vida em si se manifesta, na “procura” de SER feliz, não feliz momentaneamente, mas sim plenamente Feliz, uma felicidade certa, absoluta, serena e calma, onde a convicção e a crença dão lugar á sabedoria de simplesmente SABER SER FELIZ.

É legítimo á Vida querer SER feliz, é legítimo ter vontade de SER feliz de forma plena, de forma a SER o exemplo para com o próximo, porque o Homem assim acreditou, acreditou na Humildade e honestidade dele mesmo, que “não sabe”, mas acredita que é essa a vontade de uma “Vida Consciente” dela própria.

O de simples.mente SER Feliz

A Importância de acreditar em si mesmo


Todo o Ser Humano vive em prol de uma crença, é no acreditar que homem rege a sua Vida. A Vida demonstra isso mesmo, toda a criação nasce do acreditar.
Durante a Vida o Homem valida, uma validação que nasce através da experiencia, uma experiencia que em tempos acreditou. É este o processo que conduz o Homem ao “Saber”, é através do passado que o Homem comprova aquilo que acreditou, porém o acreditar pode derivar de duas perspectivas distintas.
Acreditar surge na Vida de cada um, pela necessidade que homem tem em comprovar a si mesmo, que é capaz de atingir o objectivo pretendido.

É no Objectivo que Homem distingue a natureza e a perspectiva da mesma, isto significa que existe algo que antecede o Objectivo, existe algo que antecede o acreditar.
São questões que Homem pode e deve colocar a si mesmo.

Porque razão acredita o Homem em algo? O que conduz o Homem acreditar nesse algo? Porquê acreditar e para que serve esse acreditar?

A ideia, que antecede o acreditar pode nascer em prol de um passado, ou então pode surgir em forma de intuição de espontaneidade, um estado genuíno, onde um Homem reconhece a ideia como original e criativa.

A importância de acreditar em si mesmo, remete a este tomada de consciência. Saber distinguir ambas é um passo fundamental para a felicidade da Vida em si.

Acreditar que a Vida têm de ser dura, que requer sacrifício, um trabalho árduo de forma a sobreviver, é ocultar o lado genuíno que existe dentro de si, é ocultar a capacidade de criação que possui para com a Vida.
São inúmeras as pessoas que em todo mundo que acreditam vivem este modelo de Vida, foi lhes transmitido de geração para geração que a Vida é sinónimo de suor e luta pelo Objectivo pretendido.
Acreditar em si mesmo, é acreditar na capacidade inata que a Vida possui em si, é dar espaço e tempo para que a criatividade a originalidade se manifeste, é seguir o seu instinto Original o seu Coração, aquilo que lhe faz vibrar, o seu sonho, e por fim acreditar em si mesmo.

Quando seguimos o Coração, aquilo que nos faz verdadeiramente Feliz, aos olhos da sociedade é visto como uma utopia, mas é através da utopia da imaginação que o Mundo se torna num Mundo Feliz, “Você Feliz”. Todas as grandes ideias foram em tempos classificadas como utópicas, uma utopia hoje tornada realidade, porque o Homem assim acreditou, acreditou em si mesmo.

Não estar Feliz, é não seguir o Coração, é não acreditar em si mesmo, é não ter coragem de seguir

Ser Enfermeiro, Musico, Pintor, Inventor, Professor, Mecânico, Bailarino, Escultor, Gestor, Mergulhador, Voluntariado, etc. Foi em tempos uma utopia, hoje tu, ele, nós, podemos ser o que quisermos desde que sejamos Felizes a Sê-lo.



Acreditar no que o faz Feliz, é acreditar na VIDA
É acreditar em quem você “É”.

O poder de aceitar Conscientemente


O que significa aceitar? Qual a influencia e o resultado quando aceitamos?
A aceitação tem sido uma tarefa árdua na Vida do Homem. O Homem quando descontente quando infeliz para com uma situação na sua Vida, a reacção é de rejeição, ele tenda a recusar a situação em causa.

São inúmeras as vezes em que homem sofre em prol de uma expectativa, em prol do seu desejo. Quando assim acontece a não-aceitação sobre o sucedido, aprisiona o de tal forma, que depressa, se torna a presa de si mesmo.

A Vida mostra-nos que Viver é aceitar, é fluir com o momento de forma a aceitar a novidade a originalidade que a Vida têm para nos mostrar. Em nada a Vida se prende a ela própria, nada recusa, e tudo aceita, a Natureza é prova disso mesmo. O rio jamais pára, jamais deixa de aceitar a agua proveniente da nascente, porque o rio sabe que a Vida é esse fluir, sabe que aceitando também ele pode dar, e o ciclo da água se completa.

Uma simples ferida mostra-nos a capacidade de regeneração e transformação que a Vida possui sobre si mesma, quando aceitamos a ferida, a seu tempo ela própria sara, mas se ao contrário estivermos constantemente a retirar a crosta dessa mesma ferida, essa “não aceitação” fará com que a ferida permaneça.
Assim é com a Vida, por vezes sofremos sem saber porque sofremos, alegamos que o problema está no exterior, quer seja o trabalho, o parceiro que não corresponde ao nosso Amor, ou a doença que permanece em nós, tudo aparenta estar fora de nós, e depressa culpabilizamos o exterior como principal causa do sucedido. É então que não aceitamos, não aceitamos o sucedido, e não aceitamos a mágoa, a tristeza e a incapacidade em nós para resolver o mesmo, por vezes rejeitamos a honestidade em prol do orgulho, e mantemo-nos assim, num estado de sofrimento.

Quando não sabemos o porquê do sucedido, existe uma humildade, uma honestidade, e uma Consciência sobre esse “não saber”. Quando estamos tristes, aborrecidos, e nos sentimos indefesos, incapazes de resolver o problema em causa ou a situação em causa, a Consciência desse “não saber” é a resposta, a simples honestidade para consigo mesmo, o simples aceitar, e dizer a si mesmo: “Eu não sei” é o suficiente para aceitar o sucedido, é o suficiente para desbloquear o bloqueio emocional sentimental mental que possa ter existido.

Esta aceitação por vezes surge em simultâneo, com o momento intimo de choro, de grito, ou simplesmente de recolhimento para consigo mesmo. Mas é este aceitar, esta Observação sobre si mesmo, que o vai libertar do “problema” da situação em causa. Esta tomada de Consciência serve a VIDA, porque “É” a VIDA em si mesmo cuidando de si mesmo, acreditando em si mesmo.

Não saber, é uma dádiva, pois no não saber está a Originalidade da Vida a vinda do Novo.
Admitir que não sabe, mas em simultâneo reconhecer o seu sofrimento, é Aceitar, acreditar e permitir á Vida que você “É” o espaço para que o novo se possa manifestar.

Existe então um lado inconsciente da Vida em si, bem como um lado Consciente. Aceder a Consciência é ser Honesto para consigo mesmo, é pura aceitação de si mesmo.

A Vida quando Consciente dela mesmo, tudo aceita e nada ignora, aceita o sofrimento pelo o que é, e não pelo o que julgávamos ser. Aceitar-se a si mesmo é aceitar a VIDA em si, é permitir que a Vida Consciente em si se manifeste.

Não ignore os seus sentimentos, não ignore o seu interior, Aceite sim a sua Vida, e verá que na aceitação na Observação na Humildade de quem soube reconhecer que “não sabe”, virá a magia do NOVO.



PAZ