terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Vivemos e Observamos um Mundo...


Vivemos e observamos um Mundo, o qual na sua superfície não nos identificamos. Guerras, pobreza, doenças, escassez, injustiças, crises, terrorismo, receios, desilusões, sofrimento, etc. São faces da existência que não reconhecemos como fazendo parte integrante, do que consideramos ser Belo, e com sentido. Somos na maioria das vezes, conduzidos a comentar as desgraças de um Mundo que nos serve de palco para a nossa existência.
Um Mundo que na sua essência se revela Mágico deslumbrante e Maravilhoso, onde a Criação a todo o Momento, se transforma em Luz e sombra, uma transformação inexplicável por palavras, apenas contemplada por Presença.
É então que podemos questionar porquê esta realidade, uma realidade que não faz sentido ao Coração, porquê esta divergência entre o palco onde tudo se encena e a peça em si?

A resposta a esta pergunta só se fará sentir na humildade e honestidade de quem reconheceu que “não sabe”, quem finalmente admitiu a si mesmo que “não sabe” o porquê do mesmo.
É no “não saber” que a abertura ao Novo se concretiza, o “não saber” é o primeiro reconhecimento que proporciona a curiosidade em Saber.
A Beleza a Magia o Encantamento que a Natureza e o Mundo nos apresenta, têm a sua origem no seu interior, a sua raiz está no seu íntimo. Assim o é, também a com sua sabedoria, ela está no seu interior pois é lá que está, a sua honestidade, a sua Consciência, não existe maior sabedoria que a humildade de reconhecer a sua Honestidade. A honestidade é então a ferramenta pelo qual adquirimos sabedoria, pelo qual o processo se manifesta.

Vivemos e observamos um Mundo, onde a Observação, partiu de um Homem que se julga separado, eu aqui e o mundo ali. Questione-se e volte-se a questionar, sem questão não existe resposta, sem questão não existe abertura, sem questão não existe entendimento. Verá que viver uma vida sem questões, num mundo que não faz sentido, é como viver um sonho onde se julga perdido. Ramana Maharshi e muitos outros incentivaram a esse questionamento, porque o auto questionamento permite a reflexão, a abertura a experiência, e validação. Uma validação que lhe é legitimo querer validar, contudo é necessário a vontade e a persistência de se auto questionar, para dar lugar ao espaço onde reside a sabedoria, e possa assim se manifestar.

Existe um Lugar...


Existe um lugar, onde a Liberdade se ergue para lá do pensamento… onde a liberdade escolheu, Viver sem condicionamento… Solto como o vento, não mais se apegou á mente…

Virou costas a uma vida, vivida em vão, para reconhecer que ser Livre, é sim, seguir o Coração…

Existe um lugar, onde só a coragem pode lá chegar… Escutar o Coração, conduz-te a esse local… Um sítio de Paz e sabedoria, que aos olhos do pensamento, jamais existiria…

Sê louco pela Vida, e verás esse lugar, como sendo o Aqui e Agora, basta contemplares… Não! Diz o pensamento, proveniente de uma mente banal… Esquecendo-se assim que a Vida, é a Magia onde tudo é Original…

Existe um lugar, onde tudo na Vida acontece pela primeira vez… Uma magia, onde a criação se manifesta em tudo e em todos, jubilando por saber quem “É”…

Uma consciência de quem acordou para a Vida e descobriu a simplicidade do momento, um olhar, uma Observação por viver sem condicionamento…

O Fim do Mundo...

De facto muito se fala, acerca do fim do Mundo, já o Cristianismo de uma forma ou outra mencionava o fim dos tempos, o Calendário Maia fala-nos de uma profecia que aponta para fim do Mundo no ano 2012.
Enfim o corrupio de escrituras, filosofias, religiões, e pensamentos compactuam de certa maneira com esta tese.

De facto todos eles têm a sua razão, contudo parece haver um desentendimento, uma divergência quanto a sua data. “Para quando?” Podemos nós questionar.
A resposta é simples, para já, para este preciso momento. Sim o FIM do MUNDO é para este instante, um instante que não Pará. Neste preciso Momento, o Mundo tal e qual como o conhecemos acabou, findou, passou, morreu e expirou. Isto pela simples razão que o Fim do Mundo que as escrituras tanto mencionaram, está na tomada de Consciência para com o Obvio, a Vida “É” o momento mágico onde tudo acontece, tudo morre e tudo nasce neste preciso Momento.

O Fim do Mundo que tantos falaram e proclamaram consiste na tomada de Consciência para com a Vida que se desenrola neste momento, e não fora dela. De facto o “período” que atravessamos aponta para um Despertar colectivo do Homem para com a Vida, esse Despertar é fruto de um forte abalo que a própria Vida está a causar a si mesma.
A sociedade dita moderna, está neste momento fora do momento Presente, isto porque, o Homem mergulhou de forma tão compulsiva com o “tempo – Passado e Futuro” que esqueceu-se do Presente, identificado com a mente, ele projecta e sonha compulsivamente com um futuro melhor, ou então vitimiza-se e queixa-se de um passado, que alega persegui-lo a toda a hora. Tudo isto conduzo-o a esquecer se do momento Mágico onde tudo acontece, o Presente.

A frase “Fim do Mundo” é literalmente a Verdade Pura e Nua do que “É” a VIDA. A Vida consiste num contínuo Renascimento de si mesma, o passado é nada mais nada menos que a morte e o Fim de algo que ocorreu no momento, e o Presente é nascimento e o Começo de algo que provem de um Futuro. Tudo na Vida comprova-o, Tudo MUDA os seus pensamentos, as suas acções, o seu corpo, o seu carro, a família, as flores, etc.

O Mundo tal e qual como o conhecemos está constantemente a findar, Nada permanece igual, a Vida é essa transformação, e a tomada de Consciência disso para consigo mesmo.

Actualmente são inúmeras as pessoas que por e simplesmente questionam a Vida, porque razão existe a crise, a dificuldade, o aborrecimento, a doença, o stress de conseguir sempre algo, a Vida está de alguma forma a Conduzir-nos a Todos a introspecção, ao Momento Presente, de forma a pausar, e reflectir a nossa Presença neste Planeta.
É então nessa pausa que a Vida se encontra a ela mesma, o Homem só encontrará sentido para a Vida no momento Presente, isto porque só o momento Presente é Real e nada têm a esconder, nele não existe preocupação aborrecimento e stress, tudo o que possamos alegar como stress aborrecimento ou preocupação é fruto de um pensamento que se projecta no passado ou no futuro, quanto muito existe um “não Saber” que uma vez reconhecido, abrir-lhe á portas para a vinda do Novo.

PAZ

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Quando a “espera” interpõe-se com o Presente

Quando a “espera” interpõe-se com o Presente



Na maioria das pessoas a “espera”, têm vindo cobrir o momento Presente. Isto porque o próprio conceito e significado por detrás do termo “esperar”, remete a uma atenção que incide num futuro.

Estar á “espera” de algo, significa que ainda não possuímos esse algo, logo o homem espera no intuito de alcançar esse mesmo algo.

Não existe nada de errado com esta forma de viver, contudo ela têm demonstrado que não serve a Vida de forma plena e feliz. Quando estamos á espera de algo, a atenção tenda a incidir sobre esse algo que ainda não possuímos, logo a atenção á VIDA, ao momento PRESENTE se ausenta.

Vejamos, o João pode muito bem ter trabalhado com a intenção de concretizar um negócio, o seu trabalho foi executado com dedicação e empenhamento, em prol da realização do mesmo. Nesse momento o João, criou a expectativa de alcançar esse objectivo, e com isso a atenção sobre o mesmo é inevitável. A concretização do mesmo depende agora, a seu ver do cliente que pode ou não aceitar o seu trabalho.

Durante o período de tempo em que o João está á espera, a sua atenção intensifica-se e com isso surge a preocupação de conseguir ou não o objectivo. É realmente neste estado, que o Homem troca a Vida Presente para sobreviver em prol de um futuro, a sua vida passa então a ser uma sobrevivência, em vista de um objectivo que ele mesmo delineou. Um Objectivo que agora está fora do seu alcance, mas sim na sua mira, ilude-o de forma a distraí-lo do momento “PRESENTE”.

A “espera” têm assim vindo a revelar-se como uma corrente que aprisionou o Homem ao objectivo em causa. Toda a “espera” faz parte de um processo maior que é a VIDA, mas como o termo diz faz parte de um processo, não é o processo mas sim parte do processo, compete a si saber se deseja permanecer nessa espera.

Esperar por algo é como permanecer imóvel para com o verdadeiro sentido que é Viver a VIDA em comunhão com ela mesmo.



Podemos ter esperança, e em tempos o tivemos e temos e eventualmente teremos, mas mesmo a esperança terá que um dia lentamente se libertar, para que na ausência de “espera”, apenas o momento permanecerá, e nele está a VIDA.

A respiração, o canto, o silencio, a intuição, a criatividade, a emoção, o sentimento, a originalidade que brota do momento, e que nos revela algo de mágico, que é VIVER no AQUI e no AGORA neste Planeta.



PAZ

Quando o "Não Saber" se torna SABER

São inúmeras as vezes em que o Homem, não sabe como vai ser, ou como fazer no futuro. O não saber é realmente uma característica essencial da Vida, contudo o ego, o Homem julga e pensa a todo o momento que sabe. Juntamente a este saber, está a necessidade de controlo sobre o futuro.

Porém a Vida demonstra-nos que “não saber” é um estado natural da própria Vida, é algo inato e pertencente á própria Vida. O “não saber” é algo óbvio mas muitas das vezes ignorado, por parte do ego. O Homem tenda sempre saber no momento Presente, o que vai suceder no futuro, por isso mesmo ele planeia, e organiza quais os passos a dar.

O “não saber” é Vital para a Vida, isto porque é na surpresa, na espontaneidade, originalidade que a Vida se desenrola, é nessa incógnita que surge o Novo e a Magia de estar Vivo.

Quando afirmamos que sabemos, o novo não é constatado, e a sua revelação ocultada. Tudo isto em prol de um pensamento que teima em afirmar que sabe. Mas a Vida têm vindo a demonstrar que nada sabemos, e que a insistência no simples “julgar saber”, nos conduz a um ciclo vertiginoso e stressante sem saída. Prova disso é a suposta vida que julgamos ser vida, e que se está a manifestar em todo o mundo, a teimosia em afirmar que sabemos está a conduzir-nos a um ciclo cada vez mais evidente. Um ciclo onde o tempo aprisionou a mente ao objectivo que foi julgar saber algo fora do momento, que intitulamos como futuro.


O que intitulamos como tempo é então esse “julgar saber”, o Homem julga que sabe, pensa que sabe, como vai ser o amanhã, como controlar a sua vida, as suas finanças, os seus relacionamentos, etc. Todo este “julgar saber” está a entrar em colapso, pois a “suposta sabedoria” aniquila a Vida, aniquila a originalidade e a vinda do novo, isto porque quando alegamos que sabemos, logo o novo é esquecido para dar lugar ao velho, ao repetitivo. Contudo a Vida jamais se pode aniquilar, e a persistência nesta ilusão conduz o Homem ao “seu” despertar.

Muitos estão lentamente a reconhecer este “não saber”, estão finalmente a admitir a sua incapacidade para com o controlo de si mesmo. Este controlar de si mesmo, está a desmoronar-se, e com isso a cedência à própria vida. O baixar as armas, para aceitar que “não sabe”, está finalmente após muita dor e sofrimento a tornar-se uma realidade, lentamente a coragem substitui esse saber, para dar lugar á fé, ao Coração, e á Vida. O que julgávamos saber deixa assim de fazer sentido, para dar lugar ao momento. Este reconhecimento liberta assim o Homem das amarras do tempo, liberta-o do futuro da ilusão que é viver em controlo de si mesmo.

O verdadeiro Saber é então revelado

A revelação surge com a abertura e a cedência dos velhos padrões de comportamento, a maior sabedoria é então revelada como sendo essa mesma “SABER que não sabe”, Saber que o que em tempos julgava saber, era apenas isso um julgamento um pensamento, e nada mais.O “Não Saber” torna-se assim a LUZ que o guia, neste estado a Vida se encontra Aberta á Magia, vivendo o momento de forma plena, com fé e coragem o Homem não ignora a Vida, mas sim, abraça-a admitindo que não sabe, ele permite que a Vida flua e lhe demonstre como Viver.

A Consciência está assim Livre para SER o momento, que sempre foi, É e será.



PAZ

Foi quando acordei

Certo dia, Sofia uma Mulher jovem passeava no jardim perto da sua casa, o hábito de passear era frequente e tornara-se assim depressa num ritual.
Nesse dia algo estranho e fora de vulgar aconteceu, Sofia interrogou-se sobre a sua própria existência, quem seria ela e qual o propósito da Vida? A questão que colocara a si mesmo pretendia uma resposta honesta, válida e simples. Sem teorias, sem memorias, sem limitações, algo que fosse indiscutível evidente e autentico, algo que fosse válido por experiencia própria, e não por influencia de terceiros.

Durante a sua caminhada, contemplando o Jardim e todo o espaço envolvente, Sofia deparou-se com algo óbvio, mas que de certa forma captou a sua atenção. A Vida á sua volta estava constantemente acontecendo, tudo estava sucedendo independentemente da sua Presença, apercebera-se naquele instante que tudo se assemelhava a um filme. O pássaro que esvoaçara á sua frente, o autocarro que buzinou fortemente nas traseiras do jardim, o raio de Sol que a ofuscara por momentos, e o riso de uma criança que brincava alegremente com uma bola no jardim.
Ainda durante este momento a atenção também ela se alterou, algo de certa forma claro e natural aconteceu, a atenção sobre o filme contemplava também a sua presença. Agora também o seu corpo fazia parte do filme, a sua personagem estava inserido no filme, e também a sua figura parecia estar constantemente alterando-se, os pensamentos as emoções os sentimentos tudo agora era um filme, que Observava cautelosamente.

Sofia apercebera-se que em si a testemunha da Vida era a sua Consciência, que a Consciência tudo albergava, incluindo o que ela intitulava como sendo ela mesma. Tudo estava, está e estará na sua Consciência, nada absolutamente nada, poderia se manifestar fora dela, toda a sua realidade tinha que necessariamente passar pela sua Consciência. Foi então que Sofia resolveu comprometer-se a simplicidade da sua Consciência, sabia que as respostas às suas perguntas teriam que surgir aí. Juntamente com esta decisão Sofia descobriu ainda a importância da Honestidade. Sabia também agora, que a honestidade seria a ferramenta pelo qual acederia às respostas.

Se “Agora” tudo era um filme do qual Sofia tinha Consciência então porque não Observar filme, estar atento a tudo e a todos incluindo-se a si mesma.
Sofia “sem saber” iniciou o “seu” processo de despertar, a capacidade de Observação foi revelando assim o que viria a SER o despertar de um sonho.

Hoje Sofia sabe quem “É” hoje acordou de um sonho que em “tempos” sonhou, para sonhar o sonho real que é estar acordado para Magia que é SER Vida


PAZ

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

O que são emoções e sentimentos?

Quando nos propomos a ascender em Consciência, as emoções e os sentimentos tendam a revelar-se como obstáculos de forte influência sobre nós.
O seu papel para com a Vida é de facto fundamental, pois na maioria das vezes, são eles o grande impulsionador na tomada de Consciência da Vida sobre a própria Vida.

A influência das emoções e dos sentimentos na vida de cada um é de natureza permanente e constante. A Vida é de certa forma feita por emoções e sentimentos. Somos muitas das vezes guiados por essas mesmas emoções, as nossas decisões no dia-a-dia são muitas das vezes tomadas em prol do que sentimos, quer seja um sentimento ou uma emoção.

Uma vez que as emoções e os sentimentos possuem a capacidade de nos influenciar nas tomadas de decisão, faz então todo o sentido que o discernimento e entendimento sobre a Natureza dos mesmos sejam realizados.

Tal feito só é possível através de uma tomada de Consciência e honestidade sobre o mesmo.

O que significa estarmos Conscientes das emoções ou sentimentos? Estar Consciente, significa estar Presente, que por sua vez significa constatar, contemplar, meditar, e Observar o momento Presente em causa.
Quando assim o fazemos a natureza das coisas são reveladas. Toda a emoção, todo o sentimento é Válido, é uma manifestação da Vida para com a Vida, tudo é uma manifestação da Vida para com a Vida.
Porém a emoção e o sentimento podem reverter a um passado, mesmo manifestado no presente momento. Muitas das vezes o sentimento ou emoção incidem sobre uma memória, a sua validade é então uma continuidade de algo que já ocorreu. Assim sendo a sua continuação apenas permanece se assim o desejarmos, a validade incide agora apenas num sentimento e numa emoção que se encontra retido dentro de si, fruto de um resultado que acontecera no passado. A importância de não ignorar, mas sim o aceitar, remete ao simples facto que você como VIDA que é, não está ignorando se a si mesmo, mas sim aceitando as coisas como elas são, e não como julga ou pensa serem.


A emoção o sentimento, podem ser provenientes de raiva, ódio, ciúme, inveja, desespero, angustia, etc. Todos eles são válidos, quer isto dizer que todos eles existem dentro de si, com uma razão apenas, o de despertar a Vida em “si”.
A emoção o sentimento quando relacionado com o passado, existe apenas para SER constatado, aceite e Observado, quando assim o fazemos, quer em forma de choro, gargalhada, ou solidão, a energia em forma de emoções e sentimentos é canalizado, desprendido, solto e livre, o desapego sucede-se e a identificação com um passado cessa, desobstruindo a energia estagnada em si, retomando e orientando assim o fluxo natural da VIDA.

A Vida é um fluxo contínuo, onde tudo é Novo e original, o velho pertence ao passado, e o novo pertence ao Presente momento. No preciso momento que lê estas palavras, a magia de uma Vida que nunca Pará, está constantemente revelando-se.

É nesta revelação que a Natureza das emoções e sentimentos, se contrariam, ora são provenientes de um passado, manifestado no Presente. Ou então fruto de um Presente que brota do momento. O Paradigma reside, na identificação com ambos, porque de facto ambos em tempos fizeram parte do todo, contudo só um realmente pertence á magia do novo, só um significa realmente Viver.

Todos eles são válidos pelo que valem, um mostra-nos o significado do velho, e o outro mostra-nos o significado do Presente. Um reside na prisão, no apego, e na identificação com algo que já passou, o outro reside na magia do Presente a essência de quem realmente somos.

A Vida é o todo, e só no Presente é possível a sua manifestação, tudo acontece no Presente quer seja um sentimento passado quer seja uma Emoção original do Presente, compete a si avaliar a natureza de ambos, e optar em qual deles quer viver.

A Emoção e o sentimento que floresce do momento Presente, como único original e divino, assemelha-se a gargalhada do filho, a carícia do parceiro, o canto de uma ave, o vislumbre de uma estrela cadente, o telefonema de um amigo, ou a simples contemplação sobre a Vida.
Em tudo podemos viver essa emoção esse sentimento, a abertura á Vida permite isso mesmo.

SER feliz, é SER um com o momento, onde tudo é novo e original.

PAZ

Onde nos Conduz a Ignorância?


Só existe dois resultados possíveis provenientes da ignorância. O seu reconhecimento, que conduz a um estado de sabedoria e com isso a Consciência sobre o mesmo. Ou a sua indiferença face á ignorância, que reverte a um maior grau de Ignorância, por outras palavras Inconsciência.

É então fácil de constatar que os resultados são distintos, um revela Inconsciência, e o outro Consciência. A Ignorância surge assim como um factor essencial para o florescimento de um, e a decadência do outro.

Quando desconhecemos algo, ou seja “não sabemos algo”. A nossa atitude perante o mesmo pode ser proveniente, de um estado Consciente ou Inconsciente. Quer isto dizer que podemos reconhecer que não sabemos, ou podemos por e simplesmente ignorar o facto que não sabemos.
Por outras palavras é nos possível ignorar a ignorância em nós. O livre arbítrio permite isso mesmo.

O reconhecimento da nossa ignorância, revela sabedoria, pois o Homem constata que não possui conhecimento, referente ao assunto em causa. Este estado de reconhecimento é sinónimo de autenticidade e honestidade para consigo mesmo, que por sua vez o conduz a um estado de Graça, de abertura e receptividade para com a Vida.

Quando alegamos que sabemos algo, que na verdade não sabemos, a chegada do novo não se pode realizar, isto porque todo aquele que alega saber, está preenchido e com isso fechado para a Vida.

A Vida dita, que para sabermos algo, temos de estar abertos e receptivos para a aprendizagem e constatação do mesmo.
O simples acto de andar de bicicleta, teve inicio num certo e determinado período da vida. Hoje aquele que sabe andar, nesse mesmo período esteve aberto e receptivo á experiencia, que foi aprender e experienciar o acto de andar de bicicleta.

A Vida é então, sinónimo de experiencia, o Homem têm de experienciar, para depois validar a sabedoria adquirida pelo mesmo.

São inúmeras as pessoas que actualmente, falam e mencionam um sentido para a Vida. Os mestres, os Gurus, correntes filosóficas e religiões, de uma forma ou de outra, mencionam isso mesmo.
Contudo o cepticismo juntamente com o: “eu sei” ou “eu não quero saber”, permanece na sociedade actual, de forma inalterável. São realmente poucas as pessoas que lentamente demonstram uma curiosidade, e honestidade face ao verdadeiro saber.

A própria palavra “verdadeiro” levanta as suas suspeitas, pois num mundo cheio de contradições, como saber onde está a verdade? o leitor pode muito bem neste preciso momento, questionar, o que significa verdadeiro? Como será possível realmente encontrar o verdadeiro sentido para a Vida? Como saber, que esse sentido, é o verdadeiro?

Todas estas questões são legítimas, e pertencem ao estado do “não saber”, porém podemos validar o saber, no momento em que sabemos. Para sabermos algo, como sendo verdadeiro temos que necessariamente experienciar esse mesmo algo.
Tomemos o seguinte exemplo:

O Leitor sabe que possui um ecrã á sua frente, não pensa, nem julga ter, um ecrã, a sua frente. Isto porque o ecrã que está a sua frente faz parte da experiencia do momento, uma experiencia que lhe é validada, pelas palavras que neste momento está ler.
Você o momento e o ecrã são “UM”, a Consciência e a experiencia do momento é Una, logo é verdadeira para si. Questionar esta verdade é questionar a própria veracidade da questão que o leva a questionar.
Diz-nos a experiencia, que a experiencia é Vida, pois sem ela, o simples acto de estar a ler neste momento, não seria possível.

Quando não sabemos, admitindo, esse nosso “não saber”, e reconhecemos o mesmo, a abertura é inevitável, pois o simples reconhecimento permite-nos esse estado.
Encontrar um sentido para a Vida, encontrar a razão pelo qual estamos cá, saber o que somos como Vida, é legítimo e uma questão fundamental na felicidade plena do SER Humano.

Abrir nos á Vida é reconhecer que a Vida é experiencia e abertura, uma abertura que nos conduz á Magia de estar Vivo neste planeta.
Dizer que sim, dizer que talvez, ou dizer que não, sem o SABER. Revela fecho para com mesma. Dizer eu não sei mas estou disposto a saber, é permitir-se a si mesmo á experiencia.

Não acredite nas palavras, mas sim na experiencia, valide por si mesmo, constate por si mesmo, então sim será sábio, porque sabe.

Compete a si, questionar-se, se sabe, se quer saber, ou se por e simplesmente não lhe interessa, o livre arbítrio é seu. Entre ignorar a ignorância, ou optar por reconhecer a mesma, vai um passo sublime, mas de certa forma gigante para com a sua Honestidade.

Não acredite nas palavras, mas sim na experiencia, valide por si mesmo, constate por si mesmo, então sim será sábio, porque sabe, o verdadeiro estado de graça que é o poder por detrás do “não saber”


PAZ

O que é a liberdade? E é você Livre?

Quantas pessoas é que realmente reflectem sobre esta questão? Na maioria dos casos tal questão não existe, nem sequer é alvo de reflexão.

O Homem na sua maioria vive, certo e convicto de tal resposta, ele pensa e julga saber o verdadeiro significado da liberdade.


Se questionarmos o homem, qual a sua opinião, acerca do verdadeiro significado da Liberdade, a resposta será unânime, a Liberdade consiste na opção de escolha que o Homem possui para com a Vida, é a capacidade de optar por qualquer acção, que desejar tomar.

Se perguntarmos se ele se julga livre? Na maioria dos casos, a resposta será sim, o Homem considera-se livre, de virar á esquerda, de virar á direita, de concordar ou não concordar, em tudo o Homem têm a capacidade e o livre arbítrio para com a vida.

Contudo se confrontarmos o Homem com uma situação desagradável, o parecer facilmente será outro, e contraditório. Vejamos o seguinte exemplo:


O despedimento colectivo numa empresa, facilmente coloca o Homem despedido, numa posição dual, isento de responsabilidades. Aqui o Homem, depressa julgará a situação em causa como culpa do Patrão, ou obra do destino. Nesta situação a liberdade deixou de existir, colocando-se assim numa posição de vítima, a liberdade cessou, e o que lhe aconteceu foi proveniente de factores externos a si.

Por outras palavras, quando algo corre “mal” na vida de uma pessoa, a reacção é na maioria dos casos, a seguinte: “a culpa é do estado, do amigo, da mulher, do filho, da divida, da crise, dos corruptos, do criminoso, do sistema, do destino, etc. etc.”

A responsabilidade passa então a ser exterior a si, e não uma responsabilidade sua.


Mais ainda, são inúmeras as vezes que o Homem inconscientemente toma decisões em prol do seu pensamento, digo inconscientemente, não porque ele não sabe o que está a pensar, mas sim porque desconhece a natureza do mesmo.


Vejamos o seguinte exemplo: “O João pretende chegar a casa cedo, após um longo dia de trabalho, depara-se com uma operação de Stop da briga de trânsito metros á frente, o seu pensamento de imediato é de receio, face a uma eventual paragem obrigatória por parte da polícia, numa tentativa de evitar o mesmo, faz inversão de marcha a fim de optar por outro caminho”.


A liberdade do João esteve condicionada, um condicionamento inconsciente, o João deixou de seguir um rumo em prol de um receio, o medo fez com que o João opta-se por outro caminho e por consequência condicionou a sua liberdade.

Nada absolutamente nada podia prever que a operação de Stop, realmente o obrigariam a parar, contudo para o João essa era a realidade dele.


Grande parte da Humanidade vive em constante medo da vida e de si mesmo. O Homem entra em guerra, devido ao desejo de ter poder, que por sua vez esconde o medo de não o ter. O mundo está como está, porque a o Homem vive uma liberdade condicionada.

Condicionada pela mente, pelos seus próprios pensamentos. A Hipótese de que ele é um SER livre na plenitude, e que tudo lhe acontece é da sua inteira responsabilidade, é posto de parte. Contudo ele é o co-criador da sua realidade, o Homem que fora despedido no exemplo acima mencionado, foi despedido, porque em certa e determinada altura da sua vida, ele assim o receou que acontecesse. O prório receio criou essa realidade, quando receamos algo, estamos literalmente alegar que tal pode acontecer, na nossa mente tal acontecimento é ponderado como possivel. Se classificarmos a mente como o lápis que escreve a nossa Vida, então a Observação meticulosa sobre a mente faz todo o sentido.


Conscientemente e Inconscientemente o Homem cria a sua realidade, digo inconscientemente, porque ninguém conscientemente se auto mutilaria, ou desejaria ser despedido. A Vida só o faria de forma inconsciente, não está na vontade da Vida auto mutilar-se. Prova disso é sua respiração que neste momento não Pará, a vontade da Vida é Viver e auto consciencializar-se o que é Viver.


Todo o pensamento, emoção, sentimento, desejo, pressentimento, julgamento e opinião interferem na liberdade e no processo de criação da realidade de cada um.

Mais ainda, a sua opinião neste momento, é prova disso, a liberdade concede-lhe concluir as ilações sobre este artigo, como falso, verdadeiro ou possivelmente verídico, é você que decide. Toda essa decisão, é fruto da sua experiencia para com a vida.

Porém a Honestidade revelar-lhe á, se o que leu neste texto, é alvo de experiencia sua no passado ou não. Quer isto dizer que, se nunca experienciou tais acontecimentos, se nunca auto Observou-se a si mesmo, ao ponto de relacionar tais acontecimentos. Então não pode alegar que é falso, quanto muito pode alegar que não sabe.


Convido o a essa introspecção, a Observar-se a si mesmo, olhar para dentro, e verá que os seus pensamentos, julgamentos, criticas, emoções, e sentimentos, estão de certa forma criando e moldando a sua realidade exterior. Verá, que o que pensa dos outros, ou até mesmo do exterior, coincide exactamente com o que pensa, porquê? porque você está criando a sua realidade.

“every step of the way”.

O Convite que a Vida lhe faz é, Observe e liberte-se dos seus medos, para então seguir o seu Coração.

PAZ

Uma vez Consciente o que fazer com o ego?

Antes de mais o estado Consciente, é um estado de pura transmutação. A Consciência se expande e ascende na tomada de conhecimento sobre si mesmo.


Quando atingimos o estado de Consciencialização face ao ego, um novo comportamento, e uma nova perspectiva para com a realidade surge. Ainda antes dessa realização, existe o período de honestidade, onde admitimos que não sabemos quem somos. É nesse estado de vazio e de abertura para com a vida (classificado como um estado de graça) que nos é revelado a nossa essência, a vinda do novo é então visto com a correcta perspectiva, a natureza das coisas revelada, e com isso crença de que somos seres separados desmistificado.


Uma vez Consciente, após validado e experienciada essa mesma realidade, que não somos apenas corpo e a mente, outro processo se inicia.

A mudança causa inevitavelmente a transformação, que por sua vez inicia um novo processo na Vida “daquele” que se realizou.


Digamos que a passagem de um estado para o outro se assemelha a seguinte metáfora:

…“Toda a sua vida viveu debaixo de água, convicto que só essa realidade existia, quando de repente se apercebe que outra realidade existe, a realidade fora de água”…

Na religião Hindu, tal metáfora é classificada como Maya, o Homem vive toda a sua Vida como se de um sonho se tratasse, quando de repente acorda.

No Cristianismo Jesus, remete para uma hipnose onde a Humanidade se assemelha ao rebanho que anda todo junto, e de repente uma das ovelhas do rebanho se ausenta, em busca dessa nova perspectiva.


O processo que se segue é o do equilíbrio, uma vez Consciente da sua essência, de quem realmente “É” coloca-se agora a questão de como viver a sua vida.

A seguinte frase têm sido proclamada vezes sem conta, “viver segundo a vontade do Coração”. Contudo o Coração só pode viver através do corpo e da mente, a Consciência teve de conceber toda a criação, a dualidade o reino das formas a fim de se auto conhecer e se realizar.

O ego, é então desmistificado, e a sua natureza se demonstra como sendo apenas uma crença em algo ilusório. Porém a exclusividade e originalidade do Corpo, mente, pensamentos, emoções e sentimentos, permanece de forma muito intensa na vida de “quem” se realizou. É então nesta etapa, que o equilíbrio se faz sentir, entre a natureza inata da vontade do coração, com a vontade ilusória de quem se julgou em tempos separado.



Pois é sua vontade, viver a vida segundo a experiencia que o corpo e a mente lhe podem proporcionar, esse é o verdadeiro propósito do MUNDO e da VIDA, servir-se a si mesmo.


Consciente disso, o novo processo se inicia, o de se manter “acordado” o de se “lembrar” quem você “É”. O ego é agora reconhecido como “uma ferramenta” que faz parte de si. A superioridade, a inveja, o medo, o ciúme, o mérito, o egoísmo, o julgamento, o preconceito, etc. são agora aspectos de um passado ilusório, uma realidade egoica, que hoje deixou de fazer sentido.


Invés disso, o Amor substitui tudo isso, para então, Amar tudo isso.

Isto significa, mesmo que tais aspectos surjam na sua vida, a simples constatação, Consciência sobre eles deverá conduzi-lo ao Amor por si mesmo, e não a Culpabilidade.

O Criador jamais julga a sua Criação, isso seria voltar adormecer, e a separar-se de si mesmo. Criador e Criação são UM, não existe separação entre DEUS e a VIDA, entre VOÇE e DEUS.

O que em tempos foi considerado ser real o (ego), hoje é reconhecido como uma ferramenta de valor incalculável.


Ame-se e volte-se Amar.


Com o passar do tempo, a tomada de Consciência e o equilíbrio será inato, e com isso um regresso a casa, um local onde a Vida em si nunca se ausentou.


PAZ

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O Homem que encontrou Deus

O Homem que encontrou Deus

Em tempos, numa cidade dita moderna vivia um Senhor, seu nome era Henrique. O Henrique era hoje um adulto, culto, com posses, e extremamente realizado. Tudo corria bem na sua vida, a casa, o trabalho, os amigos, familiares. O seu relacionamento com a Vida era de facto um relacionamento abundante e preenchido, contudo algo o perturbava.

O simples facto de nunca ter conhecido DEUS, fazia lhe confusão, porque razão haveria DEUS de se esconder da sua criação? Perguntas como estas assombravam a sua mente e o seu estado de espírito. Certo dia, indignado com a falta de provas, por parte da religião para com a existência de DEUS, e por consequência a ausência da presença de DEUS na Vida, resolveu colocar mãos á obra. Daí adiante, procura-lo ia, ele mesmo essa figura tão mítica que todos proclamavam como sendo o Criador de tudo e de todos.

Durante a sua procura, as questões que tivera em tempos foram surgindo com maior frequência, principalmente a questão: “Porque razão está DEUS escondido e ausente das nossas vidas?”. Este era de facto o seu maior dilema, um dilema que o levara á procura dessa mesma resposta.

Independentemente das desgraças das injustiças e de todo a miséria que pudesse existir no mundo, a Vida mesmo assim, aparentava-se lhe, SER bela, abundante, e mágica. O Planeta, visto pelos seus olhos era um local lindíssimo, onde a seu ver, todos podíamos habitar e usufruir. Contudo a ausência de provas de DEUS era de facto uma peça fundamental, para que tudo isso fizesse sentido.O puzzle da Vida parecia assim estar incompleto, de alguma forma, sabia que se conseguisse encontrar essa peça fundamental, tudo haveria eventualmente de fazer sentido, incluindo as partes consideradas “desagradáveis e negativas no mundo”.

Após pesquisas, estudos e leituras intensas, Henrique continuava, sem obter respostas concretas. Contudo de uma forma ou outra, toda a sua aprendizagem e análise de religiões, escrituras sagradas, ou correntes filosóficas, apontavam de certa maneira para uma verdade mais profunda e intensa, ainda por descobrir, que residia no seu interior. “Olhar para dentro” essa seria talvez a chave essencial, que toda a sua análise lhe divulgara. A resposta estaria dentro de si e não fora. Esta nova perspectiva, confundia-o, pois as escrituras indicavam que a resposta que tanto procurava, estaria dentro de si.

Como poderia o seu interior, procurar a resposta e em simultâneo possui-la?

Este paradoxo assustava e confundia o Henrique, porém ponderou na hipótese disso ser real e possível. Uma vez honesto para consigo mesmo, reconheceu que “não sabia” se tal era realizável ou não.

Foi então que decidiu “olhar para dentro”, contudo esse seu olhar para dentro, inicialmente era bastante difícil, pois uma vez mais, reconhecia que “não sabia” como fazer, como olhar para dentro. Mas Henrique era de facto persistente para com a suas descobertas, e o facto de “não saber” servia de energia para querer saber.

Então aos poucos e poucos, com leituras, conversas com amigos, que começou a compreender esse seu mundo interior, e com isso finalmente entender o que significava olhar para dentro.

Feliz por ter descoberto esse seu mundo interior, Henrique confrontava-se agora com um novo dilema. O conhecimento Real de si mesmo, conforme foi olhando para dentro de si, foi descobrindo aspectos “seus” que jamais pensaria possuir. Entre emoções e sentimentos maravilhosos, Henrique observava agora os seus traumas, medos, ansiedades, e incertezas. Muitas dessas emoções estavam presos dentro de si, agora vistos e observados por si, pareciam ser avassaladores.

Com o passar do tempo, Henrique apercebeu-se de algo na sua vida, algo muito estranho poderoso e surpreendente. Conforme o Henrique se observava, e constatava o que se passava no seu interior, emoções, pensamentos, opiniões, ou sentimentos. A sua realidade exterior ia mudando, um mudar que indiscutivelmente estava relacionado com o seu interior.

Era como se uma nova dimensão existisse, uma dimensão até então desconhecida. A dimensão intitulada por muitos como “iluminado”, uma Nova Consciência estava prestes a emergir, e Henrique estava estupefacto com a simplicidade do mesmo.

Ainda durante este seu período de aprendizagem, Henrique apercebeu-se de uma voz. Uma voz interior, suave, doce, e meiga. Uma voz que de certa forma ouvira em seu tempo de criança, mas que esquecera-se, essa sua voz era a voz de DEUS.

Uma vez Consciente dessa voz, Henrique descobre que a voz e ele são UM, e que a voz é o seu Coração a sua Consciência e por fim DEUS. Extasiado com a sua descoberta, Henrique compromete-se a seguir o seu Coração pois reconhece naquele momento que a honestidade de seguir o seu Coração o leva e o conduz a uma Nova dimensão, ao novo Mundo.

Um Mundo mágico, onde quem o conduz é o Coração e não o ego. Neste momento Henrique liberta-se dos seus receios, e com a luz da sua Consciência, apercebe-se que a peça do puzzle está concluída. O mundo é de facto Belo e Maravilhoso, porque a Vida é de facto Bela e Maravilhosa, todo o sofrimento, injustiça e agonias, são agora vistos como fruto de uma crença interior do Homem para com a Vida.

Desde então Henrique vive a “sua” Vida em prol do seu Coração, sem julgamentos, sem medos sem agonias, dando Amor a si mesmo e a todos os outros, porque descobriu que ele, você, nós, e eles, somos a VIDA, “UM” tendo Consciência de si mesmo.

J

PAZ

O que nos revela a Vida

O que nos revela a Vida?

De certa forma todos os Mestres nos incentivaram a Observar a Vida, nas diversas religiões, como o Cristianismo, Budismo, Hinduísmo, etc. Está directamente ou indirectamente mencionado o acto de Observação, como factor essencial á percepção e entendimento ao sentido da Vida.

Vigiai, disse Jesus, Contemplai disse Krishna, Meditai disse Buda, todos eles realçaram a importância da Observação, na vida de cada um.Podemos deixar em aberto que tal mensagem, estimula a possibilidade de que a Vida possui algo para nos revelar e mostrar, provavelmente o seu “verdadeiro sentido”.

Porquê Observação? Porque na Observação está o poder do discernimento, o poder de ver a Vida como ela real/mente “É”.

Quando Observamos a Vida, quer seja uma emoção, um sentimento, uma situação familiar, de trabalho, de lazer, ou apenas uma paisagem. É nos possível constatar 2 formas distintas de o fazer. A Observação pode ser conduzida de forma Consciente, ou de forma inconsciente, ambos conduzem a resultados diferentes. A Observação Consciente, está isento de interpretações, isento de pensamento, julgamentos e opiniões, a Observação Consciente apenas contempla, constata assim a Natureza a essência do momento e da realidade.

A Observação Inconsciente, é a Observação pelo qual a Vida é alvo de pensamento, julgamento e opinião. Neste caso a Vida é condicionada, e algo é adicionado á realidade e a essência da Natureza.

Em qualquer dos casos a Observação “Consciência” antecede ambos. Isto significa que homem possui livre arbítrio na Interpretação ou não interpretação sobre o que Observa.

Ora ele, Observa com interferência da mente, e com isso o pensamento, julgamento ou opinião surge, interferindo e rotulando a natureza da realidade Observada. Ora ele, Observa sem pensamento, sem opinião e sem Julgamento.Quando assim acontece algo lhe é revelado, algo incrivelmente óbvio, mas indescritível por palavras.

Alguém em tempos disse: “ A Vida não é apenas o pensamento, mas sim todo o momento”

Assim como as emoções os sentimentos, também o pensamento têm o seu lugar na Vida, como tudo resto. Mas como a frase indica, “têm o seu Lugar”.Isto significa o óbvio, o pensamento serve a vida, mas não é a Vida.

Encontrar um sentido na Vida, não é pensar na Vida mas sim contemplar a Vida, essa contemplação, Observação, Meditação, inclui tudo, porque tudo é a VIDA.

Inclui o seu pensamento, o seu julgamento, a sua opinião, e por fim você. Descobrir, significa ver algo que esteve em tempos “coberto” e que não era visível, nem perceptível. A Vida têm algo para nos revelar que está presente nela mesma, em si mesmo, e Observação é a “chave” para revelação.

O pensamento serve a Vida, como o arado serve terra. Utilizar o pensamento para o seu propósito que é servir, é SER sábio. Utilizar o pensamento para conduzir a sua forma de viver, é deixar de SER Vida para passar a ser o arado.


PAZ

Espiritualidade

Espiritualidade


A Espiritualidade, têm servido de rótulo para todo o tipo imaginação e de crenças.


Se observarmos a Vida em sociedade, podemos constatar que tudo parte, 1º da imaginação seguindo-se a crença sobre a mesma. O processo da criação demonstra isso.



A cadeira onde está neste momento sentado é prova disso, o Homem primeiro imaginou, depois acreditou, colocando de seguida a sua crença em prática, concebeu a cadeira.


A espiritualidade assemelha-se a este processo, a imaginação seguindo-se a crença e depois a validação do mesmo, em prova viva.

A validação tem que necessariamente ser sinónimo de experiencia, sem experiencia não existe validação. De nada adianta afirmar, que está neste momento a pilotar um avião, quando não é essa a experiencia do momento.


Na Espiritualidade tudo aparentemente é válido, mas nem tudo é validado, prova disso são as inúmeras divergências que existem no mundo da Espiritualidade, as religiões demonstram isso mesmo. Uns alegam para a esquerda, outros para a direita, uns para baixo, outros para cima. A divergência faz então parte do processo pelo qual o Homem alcança a validação. Isto porque a primeira cadeira inventada no mundo foi alvo de correcção e rectificação, assim o é com a espiritualidade, digamos que o homem, têm de primeiro experienciar a não validação para alcançar a validação.


Porém, para inúmeras pessoas, a não validação parece não ser necessária, e regem assim as suas vidas em prol da crença apenas.


A Vida tem nos ensinado que a Vida é em si simples e prática. Uma cadeira com 4 pernas, das quais uma é bastante mais curta, facilmente entrará em desequilíbrio e sua funcionalidade será posta em causa. Assim é a Vida, ora as coisas funcionam ou não funcionam tão bem.


A Espiritualidade quando não validada, não experienciada, serve o homem de forma incompleta. A imaginação seguindo-se da crença, é apenas uma parte do processo, sem validação sem experiencia o Homem permanece estagnado na credibilidade por ele depositada.


A credibilidade é muitas vezes sinónimo de fé, e a fé é indiscutivelmente uma alavanca um patamar uma ponte entre o Homem e o Objectivo. Sem fé o Homem não atinge o Objectivo, a primeira cadeira que surgiu no mundo, surgiu devido á fé. O Homem acreditou na concessão do mesmo, e coloca mãos á obra de forma a experienciar e validar o mesmo. A Espiritualidade permite nos o mesmo, colocar “mãos á obra” é abrir nos á Vida, permitindo assim a experiencia.


A Espiritualidade só poderá servir a Humanidade se o seu objectivo for prático e funcional. Quer isto dizer que a procura de um sentido para a Vida é sinónimo de realização, que por sua vez é sinónimo de Felicidade.


Viver em prol de uma crença, é apenas parte do processo. Viver em prol de uma experiencia, é validar a sabedoria sobre o mesmo, isso sim é o fim do processo, e o inicio da sabedoria.


Paz

O que fazer quando nada funciona

Quando algo na vida não funciona, assim o é, porque a vida pretende mostrar-lhe algo. Algo que está na origem do porquê do mesmo. Quando somos confrontados com uma situação o qual não corresponde as nossas expectativas, tendemos a sentirmo-nos desmoralizados tristes e sem ânimo, por instantes interrogamos a Vida o porquê do mesmo, mas a resposta muitas das vezes não aparece.


Quando criamos expectativas na Vida distanciamo-nos do Presente momento, a expectativa incide sempre num resultado que ainda não se concretizou, encontrando-se em algum ponto no futuro. A sua vida torna-se assim “incompleta” de certa forma separada, a distância entre você e o objectivo pretendido, cria assim o descontentamento de não o ter alcançado.


Não devemos viver a nossa vida em prol de expectativas pré concebidas, isto é de resultados pré concebidos, podemos sim viver a vida com expectativa sobre o Presente, esse sim é novo e mágico a todo o momento, tudo é original no Presente e apresenta-se sempre pela primeira vez.


Contudo é nos legítimo questionar porque razão as coisas não funcionam, coisas que á partida fariam todo o sentido que funcionassem e por alguma razão deixaram de funcionar.

Quando assim é, a ferramenta mais poderosa válida e eficaz face tal dilema é a Honestidade. A Honestidade nestas alturas é muitas das vezes ignorada e passa para segundo plano, pois a mente tenda sempre a precipitar-se dando palpites constantes sobre o sucedido. Contudo a Honestidade quando aliado á humildade, torna-se a Luz que incide sobre o que em tempos estava obscuro.


Como aplicar a Honestidade sobre algo que desconhecemos?


Simples/mente admitindo a sua inconsciência face ao sucedido. Peço que preste atenção, quando admitimos a nós mesmos que não sabemos o porquê do mesmo, quando somos honestos e humildes o suficiente para admitirmos o nosso “não saber” a nossa inconsciência, algo de muito poderoso acontece, a pessoa permite espaço, presença e a acção da Consciência face ao mesmo. Por outras palavras a Vida em si teve Consciência do seu lado inconsciente, tal acto é de extrema mais-valia e tremendamente valioso. A pessoa permitiu que o seu lado Consciente tomasse Consciência do seu lado inconsciente, a Vida em si pode então mostrar-lhe o porque das coisas, porque você assim o permitiu.


A fé ou o acreditar na Vida é um factor fundamental para todo aquele que se inicia, porém com o passar do tempo a pessoa lentamente constatará a natureza e a veracidade do mesmo através de experiencia própria.


Quando procedemos para com a Vida de forma Honesta e humilde, a Vida mais cedo ou mais tarde revela-nos a resposta ao dilema por nós questionado. Por norma toda dificuldade, tristeza, aborrecimento, e contradição, existe para nos mostrar a natureza dos mesmos, ou seja o porquê do mesmo.

Não está propriamente em causa a solução do problema de forma a faze-lo funcionar, mas sim a Observação e a Consciencialização do porquê do mesmo.


Conforme vamos evoluindo no nosso processo espiritual vamos também evoluindo na tomada de Consciência, ambos são de facto o mesmo.

Quando assim acontece o Homem constata a natureza do mesmo, e com isso lenta/mente se torna mestre de “si” mesmo, todo o processo assemelha-se á seguinte parábola:


“Certo dia, um homem que vivera toda a sua vida acomodado num quarto escuro, se cansou, e na tentativa de conseguir uma explicação para a sua vida resolveu agir, consoante se mexia nesse mesmo quarto, mais se magoava, pois as quedas derivados a obstáculos eram uma constante. Com o passar do tempo as quedas foram lhe revelando a natureza dos mesmos, e com isso a luz no quarto foi se intensificando, até que chegou o dia em que o quarto se tornará todo ele luz”


Um homem que vive num quarto iluminado jamais se magoa, pois conhece e sabe onde estão os obstáculos e qual a natureza por detrás de tais obstáculos.


Seja honesto consigo mesmo e verá que com determinação “devoção á Vida” a Luz do seu quarto também ela se acenderá.


PAZ

Como descobrir o sentido para a Vida

Como descobrir o sentido para a Vida?


Para descobrir o sentido para a Vida, temos que necessariamente presenciar o seu oposto, quer isto dizer que todo aquele que busca um sentido na Vida, têm de primeiro vivenciar uma Vida sem sentido.


Quando a Vida deixa de fazer sentido, a procura e o desejo pelo sentido da mesma se inicia. É juntamente com essa vontade de querer saber mais, de procurar a verdade pelo qual estamos aqui, que as questões e abertura ao mesmo se faz sentir.


O Homem por momentos coloca a hipótese de não saber, e com isso a curiosidade e a humildade de reconhecer que não sabe dá lugar a abertura e á vinda do novo.

Contudo o novo só lhe poderá ser revelado, se o espaço em si assim o permitir, esse espaço é o espaço com o qual ele se identificou.

Por outras palavras a sua identidade terá que ser colocada em causa, observada pelos olhos da sua consciência, a fim de desmistificar a origem e a credibilidade do mesmo, a questão é então colocada da seguinte forma.

Quem sou eu? O que faço aqui? E o que é a Vida e qual o seu sentido?

Todas estas questões só poderão ser respondidas através de si, só você pode se auto realizar. Contudo a realização só é possível com presença e espaço, uma presença e espaço que só poderá existir quando desmistificado toda a natureza das coisas.


Isto significa que para aceder-mos ao sentido da Vida temos que saber o que é a Vida, por outras palavras temos que saber quem somos, pela simples razão que nós somos a Vida, fazemos parte dela. Logo o inicio da nossa “procura” deverá ser em nós mesmo, sempre em nós, e não no mundo, não nos amigos, na família, no emprego, em nada exterior a nós.


A pessoa mais importante na Vida para si, é você mesmo, é em você que reside a sabedoria e as respostas às questões colocadas, contudo como pode você responder a tais questões se você não sabe quem é?


Se você alegar que sabe quem é como vida que é, o espaço e a presença que supostamente deveria existir, não permitirá a revelação, e o surgimento das respostas.


A auto realização requer a existência de “ferramentas”:

* Vontade, disciplina, e compromisso.

* Humildade, Honestidade.

* Coragem para seguir o coração.


Descobrir o sentido da Vida é descobrir quem você É, tal descoberta requer empenhamento dedicação e algum “egoísmo”, a verdade não está fora de si, mas sim dentro de si, escutar os outros ou exterior, quer seja um amigo uma religião um desconhecido ou um familiar, pode conter alguma verdade, mas essa verdade terá que fazer sentido no seu coração não no intelecto. A experiencia será sempre a prova dos nove, é a sabedoria face ao que foi experienciado que valida o que foi em tempos acreditado ou por e simplesmente dito.

A ajuda de um mestre espiritual pode muito bem-fazer parte, contudo ele deverá sempre ser um espelho do que você experiencia-a e constata na realidade.




PAZ

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O relacionamento do Homem com o mundo

O relacionamento do Homem para com o Mundo


A sociedade desde o inicio dos tempos que transmitiu ao Homem a forma pelo qual se deveria viver em sociedade.

Foi assim ensinado que a valorização do Individuo na sociedade seria uma prioridade e que o mesmo só poderia ser adquirido por conquista. Todo este conceito transpôs e substituiu a hipótese remota de viver em prol do colectivo.


A Identidade atribuída ao indivíduo depressa revelou a existência de uma personalidade, como se de um SER separado se tratasse.

Fora então transmitido que a valorização do indivíduo ditava o estatuto e a importância do mesmo face ao colectivo, e ao mundo que o rodeia. A valorização passa assim a ser na maioria dos casos a prioridade do indivíduo, a conquista de valorização dita assim a atenção do indivíduo para com o Mundo.


Em tempos alguém disse: “onde estiver a sua atenção está a sua realidade”


A realidade do Homem passa então a ser o exterior, a busca e a conquista incessante de valorização, quer em forma de estatuto social, quer por forma de bens materiais, são alvo de uma constante cobiça e desejo pela aquisição do mesmo, tudo em prol de uma imagem individual que a sociedade fez questão de ditar como factor primordial de sucesso e de felicidade neste Planeta.


O relacionamento do Homem para com mundo é então um relacionamento de acumulação, de conquista e aquisição, tudo em prol de uma felicidade, que parece nunca chegar por definitivo.

A acumulação de dogmas, ideais, estatuto social, bens matérias, lenta/mente o distraem da sua essência, da criança que em tempos fora, a sua ingenuidade depressa dá lugar a uma mente agitada, premeditada, e compulsiva, que procura incessantemente uma nova conquista para se rejubilar, contudo o contentamento pela aquisição da conquista depressa se revela efémera, pois a felicidade por detrás da conquista é uma felicidade ilusória e momentânea.

As suas características são características finitas, com principio meio e fim, o bem material, ou estatuto social, adquirido revelam-se assim incapazes de satisfazer o indivíduo de forma plena e contínua.


Todo o Homem que deposita a sua felicidade em algo, condiciona a sua felicidade, isto porque a felicidade não pode ser depositada em algo, porque todo “algo” possui características temporais, com principio meio e fim, tudo no mundo exterior muda e se transforma.

Contudo partilhar felicidade com algo, não significa depositar a felicidade em algo, são conceitos opostos. Partilhar significa experienciar, ser UM com o momento da partilha quer seja aquisição de um carro ou a nomeação para um cargo elevado numa empresa, em qualquer dos casos o Homem pode vivenciar a felicidade, sem nunca se condicionar e aprisionar ao “objecto ou nomeação” em causa.


Quando dizemos á vida que só seremos felizes quando conquistarmos algo, estamos a condicionar a nossa Vida a esse mesmo algo. A Vida é sinónimo de Felicidade e nem um nem outro podem ser condicionados, só o podem ser de forma ilusória.


O relacionamento do Homem para com o Mundo têm sido um relacionamento ilusório, sempre em busca da felicidade, uma felicidade que ele fez questão de condicionar e depositar em “algo”.


Parar, e olhar para a Vida é constatar a natureza das coisas, é observar e observar-nos a nós mesmos como sendo co-autores dessa mesma Vida, é olhar para dentro de nós e reconhecer que a felicidade não se busca, VIVE-SE.

O discipulo perguntou ao mestre

Certo dia o discípulo perguntou ao mestre

Mestre qual a formula para a realização?

O mestre de forma muito subtil respondeu.

Não existe formula para a realização, contudo existe uma observação.

O discípulo confuso perguntou.

Observação? Observar o quê?

A Vida.

Respondeu o Mestre.

Mas eu já Observo a Vida, e não me sinto realizado!

O Mestre em seguida serenamente perguntou.

O que observas, e como Observas?

O discípulo, meio baralhado, disse.

Observo com os meus olhos, e observo a Vida.

De seguida o Mestre respondeu.

Todo aquele que procura a realização através dos olhos físicos, jamais se realizará, pois os olhos físicos são fruto da realidade fazem parte de um corpo e de uma mente, por consequência não vês a realidade, mas sim uma pequena parcela efémera da mesma.
Os olhos físicos, percepcionam apenas o reino das formas, dos objectos, o reino dual, a separação torna-se assim óbvia entre o sujeito que observa e o objecto observado, esses olhos jamais percepcionam o reino do Espírito e da Alma. Para vislumbrares a fragancia da realidade eterna, tens de Observar o Presente Momento com os olhos da Consciência, a testemunha de ti mesmo, esse sim é o Observador, são esses os olhos mágicos que te revelam a realidade. Inclui-te no filme da Vida, e verás que a separação entre a "tua" personagem e o resto que vislumbras, é fictícia e ilusória, com persistencia e dedicação, ser-te-á então revelado a tua essência.

O discípulo, estupefacto com a resposta do seu mestre, resolveu fazer a experiência, sem pensar, e apenas auto contemplando-se a si, e a tudo á sua volta. Constatou para seu espanto, que com os olhos da "sua" consciência, por breves instantes contemplou a película momentânea do filme da vida no qual estava inserido. Imaginou-se actor neste palco da Vida, e contemplou tudo e todos como sendo fruto da sua imaginação, como se de um sonho tratasse. Maravilhado com a experiência, dirigiu-se ao seu mestre, e com um sorriso na cara disse:

Mestre hoje finalmente partilhamos os mesmos olhos, posso de facto tomar consciência de mim e tudo o que me rodeia, e nessa perspectiva tudo são formas incluindo o meu corpo.

O Mestre sorriu, abraçou-o e de seguida exclamou:

Vive segundo a Consciência, e em breve alcançaras o que te é inato por por Natureza, porém verás que esse estado natural foi lentamente esquecido, para dar lugar ao ego, ao pensamento e á crença compulsiva de que estás separado, que por sua vez distraí-te da realidade. Deverás então por iniciativa própria iniciar um compromisso para contigo mesmo, de forma a que um processo de auto interrogação e de vigília sobre a tua mente e os teus comportamentos, te levem a discernir a natureza das coisas e com isso separares a realidade da ilusão.

A desmistificação do ego, é sinónimo ao renascimento da Vida em ti.



De forma mutua, olharam um para outro com carinho e contemplação.

Somos UM

Um pedinte que se cansou de pedir



Certo dia um pedinte, que durante toda a sua Vida pediu, cansou-se de pedir. Durante todo o seu percurso pediu, pediu ao Universo e á Vida, tudo o que desejava. Inicialmente os seus desejos eram de certa forma pequenos e humildes. Uma boa casa, um bom carro, uma boa esposa, um bom negocio.
Contudo os anos foram passando, e nada saciava o seu desejo de querer mais, e assim se manteve, desejando mais e mais, até que chegou o dia em que se interrogou.
"Toda a minha vida desejei e pedi, e tudo me fora dado, contudo nada parece saciar esta sede de querer mais e mais, a felicidade que tanto desejei, parece não existir, sinto-me um pedinte face a tamanha ilusão, após tantos desejos tornei-me hoje milionário e nada no exterior me satisfaz na plenitude do meu SER, continuo mergulhado na ilusão interminável de querer mais e mais. Será a felicidade Plena, uma utopia?".

Naquele momento o vento trouxe com ele uma voz, suave e doce que sussurrou a seguinte frase:
"Felicidade não se procura, nem tão pouco se deseja, felicidade Vive-se UM com o Momento, as expectativas e o desejo retiram de si o mais valioso que a Vida têm para lhe oferecer, que é o Momento, o Aqui e o Agora, a Vida Mágica que é vislumbrar a Originalidade de estar Vivo, onde tudo o que contemplamos é sempre pela primeira vez, e a Consciência sobre o mesmo transporta-nos de novo, ao fascínio de voltar a SER Criança".

Nisto o Homem milionário, que se sentira um pedinte, apercebeu-se da tamanha loucura que fizera com a sua Vida. A felicidade jamais poderia ser pedida, o simples acto de pedir significaria a ausência do mesmo, uma ausência que em tempos o levara a cair na ilusão que necessitava de algo para o preencher, quando na realidade nada no exterior o poderia preencher. Voltar a SER criança significaria voltar a viver o Momento, a Vida com fascínio, criatividade, sem condicionamentos, sem preocupações, e sem desejos. Passaria então a SER de novo a criança que Vive a Vida Apenas e só apenas com Vontade de a Viver, sem julgamentos, sem preconceitos, sem receios, Um com o Momento.

Nesse exacto momento, toda a sua historia foi substituída pelo momento, o desejo cessou e com isso a Magia de estar Vivo neste Planeta se revelou.

Um dialgo entre Pai e filho



Certo dia um menino perguntou ao seu Pai.
"Porque razão vivem os adultos em constante reboliço?"

O Pai olhou para o filho e disse.

"Não julgo que estejamos em constante reboliço, apenas estamos atarefados com a Vida, ela assim nos exige".

O menino pausou e de seguida exclamou.
"Mas nós somos essa Vida Pai! somos nós que exigimos a nós mesmos".

O Pai estupefacto com a resposta do filho respondeu.
"Quando crescemos a Vida tenda a complicar-se, com isso surgem as responsabilidades".

Indignado com o que o Pai lhe dissera, reflectiu e em seguida disse:
"A Vida tenda a complicar-se? sim! de facto nós como vida tendemos a complicá-la. Obrigado Pai, por momentos julguei que não soubesses a resposta"

O Pai baralhado, pausou, humildemente e com um sorriso nos lábios concluiu:
"Obrigado eu, pois na tua resposta está a simplicidade, e a resposta a todos os Problemas"

Estar no Presente ou escapar á "realidade"?



Estar no Presente ou escapar á "realidade"?

Esta questão têm sido colocada, por inúmeras pessoas em todo o mundo, que de uma forma ou outra sentem um apelo, em procurar algo que faça sentido para as suas vidas.
Estar no Presente de certa forma transmite nos um ignorar as responsabilidades, um ignorar os problemas que nos rodeiam. Contudo estar no Presente não significa o ignorar a Vida, pelo contrário estar no Presente significa abraçar a Vida e as responsabilidades.

Quando estamos no Presente, a natureza da Vida é nos revelada, e com isso surge a correcta percepção dos "problemas", somos assim conduzidos e convidados a vislumbrar a essençia das coisas, e como elas funcionam. A perspectiva muda, e o que em tempos não fazia sentido, hoje faz. A seguinte metáfora, "despertar de um sono profundo" ,foi utilizada porque de facto ela simboliza e bem, a actual situação da Vida, foram inúmeros e são inúmeros os que mencionam este sono profundo em que o homem mergulhou.

O acordar desse sono intitulado como "sonho da separação", só pode ser concretizado no "Agora no Presente Momento", a persistencia do Homem em se manter no Presente, terá como resultado o "seu" despertar, pois soltará as amaras e as correntes que o prenderam ao Tempo, passado e futuro.

O Presente momento não lhe retira os "Problemas", o Presente momento mostra-lhe a "raiz e a essencia ilusória dos Problemas". Isto não significa um virar costas aos Problemas, significa sim um aceitar a enfermidade do mesmo, sabendo que tudo passa, e que a manifestação da mudança a qual você assiste, não é quem você "É".

Escapar, significa ignorar algo, estar no Presente jamais ignora, estar no Presente aceita, Observa, contempla, e por fim age em conformidade com a vontade da VIDA, do seu Coração.

O tempo, é de certa forma irmão dos problemas, romper o tempo é acordar da ilusão que temos problemas, que somos finitos, que somos condicionados, com principio meio e fim. O principio, meio e fim é a manifestação da Vida, decorrendo á velocidade da LUZ, apenas isso a manifestação, de pensamentos encurralados uns pelos outros, num corropio temporal, o qual o você pode e deve assistir.


Não existe escape, porque não existe nada para escapar, quem tu realmente "ÉS" jamais poderá escapar, o próprio conceito de escape, surge na mente, por vontade da mente apenas, a mente teme assim o presente, contudo nós não somos a mente.

Viver o Presente é a única forma de Viver, tudo resto não é viver, viver fora do Presente, é sonhar um sonho de que estamos perdidos, separados de casa, e condicionados a um tempo, que teima em nos distrair do real significado que é viver neste Planeta.

PAZ

domingo, 6 de setembro de 2009

Um canalizador Iluminado veio ao Mundo

Um canalizador Iluminado veio ao Mundo.

A alguns anos atrás um SER iluminado veio ao mundo. Conforme ia crescendo, ideias provenientes de quem partilhava uma perspectiva diferente pela vida, iam surgindo. O seu comportamento face a todos os outros, distinguia-se de forma muito subtil, pois algo na sua presença era deveras diferente e convidativo. Uma Paz, uma alegria, e a manifestação de uma serenidade sempre Presente, acompanhava-o, o seu olhar, e a calma com que interagia com o próximo, era de uma beleza indescritível.

Certo dia, um conceituado médico das redondezas adoeceu, e as tentativas de o curar deu inicio a um reboliço de internamentos, operações, e medicamentos. Contudo nada o curou, e o conceituado médico manteve-se acamado, sempre na expectativa de que o próximo médico que surgisse, o curasse. Os anos passaram, e o médico perdera a esperança de ser curado, com isso a expectativa também ela desvaneceu, e no seu lugar ficou apenas o momento. A Vida para o conceituado médico deixou de fazer sentido, acamado e sem esperanças de melhoras, julgou-se impotente para com a própria Vida. Foi então que ainda nessa fase da sua vida, que algo inesperado aconteceu, os canos da sua casa de banho se romperam, e a água depressa alagou a casa de banho. A necessidade, era agora de um canalizador, para resolver o problema. Ainda naquele dia, o Canalizador deslocou-se á casa do conceituado médico a fim de arranjar os ditos canos. Durante a sua visita de trabalho, o médico sentiu a necessidade de desabafar todo o seu trauma, e a situação actual onde se encontrava.

Durante as 2 horas que o levaram arranjar os canos, o canalizador enquanto trabalhava, escutou-o atentamente. No final do seu trabalho, o canalizador dirigiu-se ao médico, e colocou-lhe a seguinte questão:
"Em toda sua vida, o Sr. sempre viveu em prol de uma expectativa, hoje a vida retirou-lhe a expectativa, e com isso ficou apenas o momento, o que vê o Sr. neste momento?"

O médico confuso, pausou, pois a questão de ver o momento sem expectativas, era deveras uma experiência nova, e única. Após algum tempo, de forma simples e natural exclamou:
"vejo a Vida"

O Canalizador com um sorriso nos lábios, perguntou-lhe:
"E o que há de errado neste momento com a Vida?"

O médico pausou e não queria acreditar.
"Nada, não existe nada de errado com vida, com este momento"

O canalizador, sentou-se ao seu lado na cama, com um sorriso e um brilho no olhar, exclamou:"A doença é um estado mental, é um estado inconsciente da Vida para com a própria vida, pois no momento nada de errado ou de doente é real, apenas a Vida é Real, apenas a Consciência sobre o próprio momento é Real. Vive o momento, pois é nele que tu estás, fora dele está ilusão, de quem procura o que nunca esteve perdido.

Não julgais, nem tão pouco crieis expectativas de melhoras, pois na expectativa, está a separação de algo que nunca esteve separado. Não existe cura para ti, porque não existe doença em ti".

O canalizador levantou-se e com Amor despediu-se do médico.Naquele momento a VIDA do médico se transformou, ele trocará a expectativa pelo o eterno momento que é Viver o Agora. Com a rendição á vida, e ausençia de controlo sobre a mesma, o espaço e o tempo tomaram o seu lugar por direito, e a doença que em tempos tivera fazia agora parte de uma memória.

Feliz, o médico, prometeu a si mesmo que o passado e o futuro, seriam apenas isso, memorias e expectativas, do qual ele já não fazia parte. Com isso a perspectiva sobre a Vida mudou e floresceu nele a Magia de SER e estar sempre no Presente.

Um Louco que procurava Deus.

Um louco que procurava Deus

Certo dia um Louco que procurava Deus, resolveu empenhar toda suas poupanças e energia, na procura de Deus. Foi então que se lembrou de fazer uma viagem, uma viagem que o levasse de encontro a Deus. O objectivo de o encontrar, faria com que a sua reputação aos olhos de todos os outros se distinguisse, seria galardoado, e homenageado, se de facto pudesse provar a existência e a veracidade de Deus.

Cheio de entusiasmo partiu em busca desse mesmo sonho. Por entre rios, vales e montanhas, caminhou sem descanso, mas em nenhum lugar encontrava Deus. De repente lembrou-se que as religiões, uma vez porta vozes de Deus, sabiam onde o encontrar, decidiu então em se juntar ás religiões, na tentativa que um mapa, ou a informação necessária lhe fosse dada a fim de encontrar Deus. Contudo todo este seu esforço o levara em vão, e como se não bastasse fora tomado como um Louco, pois a ideia de procurar Deus, era inconcebível, aos olhos dos ditos entendidos na religião. Deus jamais se revelaria a um mero Humano, seria necessário anos de prática espiritual e de devoção a Deus, para que ele pudesse se mostrar.

Continuou a sua viagem, desta insatisfeito por tudo o que tinha passado, infeliz e cansado na sua procura, resolveu desistir do seu sonho. Já de regresso a casa, chorou por não ter sido capaz de concretizar o seu sonho, e se envergonhou do sacrifício em vão que fizera.

Uma vez em casa, após uma refeição quente e saborosa, dirigiu-se ao alpendre e deitou-se na rede que em tempos o aconchegara.

Um silêncio se fez sentir, e durante a melodia de um grilo, adormeceu.

Foi então que começou a sonhar, para espanto seu, o sonho parecia extremamente real, tudo, incluindo o chão o aroma o vento a audição e o tacto pareciam de facto reais, ao ponto de se esquecer que estava a sonhar. Durante o seu sonho um menino lhe apareceu.
"Que fazes tu aqui?" perguntou ele ao menino.
"Porque perguntas?" respondeu o menino, rindo-se em seguida da sua pergunta.
Indignado com a pergunta do menino, ripostou. "estou preocupado, pois és pequeno para andares sozinho na rua"
O menino riu-se novamente, e exclamou. "não te lembras?"
"Não me lembro do quê?" perguntou ele, curioso pela resposta.
"Estás a sonhar, e eu sou fruto do teu sonho"

O louco, não queria acreditar nas palavras que ouvira, mas de facto a resposta do menino de certa forma pareciam ser verdadeiras.

"como posso estar eu a sonhar, isso significaria que tudo á minha volta é fruto minha imaginação?"
"Sim, tudo é fruto da tua imaginação, incluindo eu"
Pausou e por um momento lembrara-se que de facto estava a sonhar, e que a vida lhe permitira ter esse sonho. De seguida o menino sussurrou-lhe ao ouvido. "Deus não se procura, Deus vive-se, ele vive através de ti, de mim, de nós, e de todos, e a única coisa que nos separa dele, é o sono profundo e colectivo onde todos sonhamos que estamos separados, quando na realidade somos um"Nisto um grilo saltou para cima do Louco, acordando-o subitamente do sonho que estava a ter.

Ainda estupefacto com o sonho, lembrou-se do que o menino lhe dissera, e naquele instante contemplou tudo á sua volta como sendo sua própria criação. Sorrindo, e feliz por ter encontrado em tudo e em todos Deus, olhou para outro lado da estrada e contemplou o mesmo menino do sonho, agora desta correndo na relva atrás de uma borboleta, gritando. "Mãe! mãe! olha é a Vida que está voando"

Finalmente a sua procura o trouxera ao inicio da sua curiosidade, a Vida é este momento Mágico, onde tudo acontece sempre pela primeira vez.

PAZ

Certo Dia um Viajante perguntou á Vida...

Certo dia um viajante perguntou á Vida, o que é a vida?
A Vida não lhe respondeu. Indignado, o viajante continuou a sua viagem.
Pouco tempo depois o viajante lembrou-se, novamente de questionar a Vida.
Mas desta, pausou na tentativa de escutar e apreciar uma eventual resposta.
Para seu espanto, a Vida continuara a não lhe dizer nada.
Confuso e triste pela ausência de respostas, sentou-se á beira de um rio.
Após algum tempo de contemplação, as expectativas de querer saber o que é a Vida, desvaneceram.
De repente o desejo cessou, e a vontade de querer saber deixou de existir.
Foi então que na ausência de expectativas, de desejo, que um vazio se apoderou da sua alma.
Um vazio, que despoletou o receio do desconhecido, contudo foi a curiosidade de aceitar esse medo,
que o libertou.
O Vazio deu assim lugar ao novo, á Magia, que é ser preenchido pela Vida.
Revelando-lhe assim o que é a Vida.
O Viajante reconheceu assim o óbvio que em tempos não era óbvio.
Levantou-se e disse a ele mesmo a seguinte frase:
A Vida é apenas o momento, e só o momento, em que vida se contempla a ela mesma
como sendo esse mesmo momento.

Somos UM, auto reconhecendo-se como UM

PAZ

A Felicidade veio ao Mundo

A felicidade veio ao Mundo

A felicidade veio ao mundo, e bateu á porta, na tentativa de entrar. Mas só alguns escutaram esse toque tão suave, que só a felicidade sabe entoar.
A felicidade bateu com mais força, na esperança de encontrar.
Mas novamente só alguns sentiram o aroma de um novo dia, que estava prestes a começar.A felicidade pediu permissão, se podia entrar.
E todos os que o reconheceram, apressaram-se a dizer que sim.Pode entrar.A felicidade gentilmente mostrou algo de novo. E todos contemplaram com um brilho no Olhar.
Foi então, que a felicidade sussurrou aos ouvidos, de todos aqueles que quiseram escutar.
É a Vida, que é mesmo assim, basta contemplar. Em toda esquina, e em todo espaço, está algo original e criativo, a desabrochar.
No momento, está a Vida, está a mudança, está a criatividade, em forma de LUZ, que se está a manifestar.Vós sois essa mesma Luz, e esqueceste de te contemplar.
Olhai pela primeira vez, para ti, tudo e todos, e vereis o que estou a falar.
Estou falando apenas da mudança que assistes, e teimas em ignorar.
Ela contem, a veracidade e a realidade que é estar VIVO.
O Pensamento também ele faz parte, e podes observar.
Não julgais que ele te pertence, pois ele também faz parte da mudança.
Que podes assistir, sem te apegares.
Olhai de NOVO e vereis que tudo muda, incluindo o teu corpo e o teu Olhar.
Por fim, verás que o fim é apenas o principio, de um Novo começar.
Tudo Muda excepto o OBSERVADOR desse mesmo Ciclo
Que é quem és...

Amor
Que em tempos resolveu sonhar...

PAZ

Etapas no processo Espiritual

(As Etapas que aqui descrevo são apenas da minha experiência pessoal, e a veracidade do mesmo só mim me diz respeito, contudo a partilha das palavras que se seguem remete a uma temática não dual, quer isto dizer que se existe alguma "verdade" a ser descoberta, essa "verdade" está dentro de si e não fora).

Etapas no Processo Espiritual

Podemos afirmar que falar em etapas no processo Espiritual, se assemelha ao crescimento de uma semente, que durante o seu processo de crescimento encontra várias fases distintas. Assim como Homem nasceu da junção de um óvulo com um espermatozoide, a semente que une á terra, também ela dá origem a Vida, tornando-se Árvore. Durante o seu Processo de Crescimento etapas são ultrapassadas de forma a permitir o evoluir do mesmo.

A semente uma vez colocada no chão vislumbra a LUZ, mas depressa com a vinda da chuva faz rumo ao solo. Contudo a semente só tornar-se-á, Árvore e Vida, se germinar e com isso romper o subsolo, toda a semente que se mantenha, por baixo do solo jamais saberá o que é o verdadeiro significado de SER Vida.

Todo Homem veio ao Mundo para SER feliz, assim como a parábola da semente, ele Homem também vislumbrou a Luz enquanto criança, e acreditou que o mundo podia SER, um Mundo feliz e mágico. Contudo são inúmeros os que permanecem debaixo do solo, e não acreditam no sonho que em tempos tiveram enquanto crianças.

A etapa inicial, é de facto a vinda a este planeta enquanto criança. Uma criança que na sua maioria das vezes demonstrou ser feliz, contudo é ainda antes da vinda ao planeta que a Criança obtém informação energética, através do DNA, das emoções, dos sentimentos e pensamentos que a Mãe experiência enquanto grávida.Todas as fortes emoções, sentimentos, receios, choques, pensamentos, e ideias, são assim transmitidos pela conexão directa da Mãe ao feto em forma de energia, uma energia que será revelada mais tarde no subconsciente e nas atitudes da Criança para com a Vida. A medida que a criança cresce, o seu sonho de SER feliz, é alterado e incutido o sonho colectivo da sociedade, a criança desenvolve uma identidade, e com isso o ego ganha uma vida ilusória, criando assim a crença na separação da criança para com Mundo.Ainda durante o crescimento, a Criança lentamente se esquece do Mundo mágico que em tempos presenciou, para agora se envolver num mundo de separação, confusão, repleto de dogmas, ideias e pensamentos.

Situações de conflito entre o meio que presencia são assimilados, traumas, ressentimentos, acontecimentos familiares, amigos ou desconhecidos, toda a informação é lentamente assimilada, como uma esponja que absorve agua, também a criança absorve agora toda a energia.É lhe ensinado, e incutido que agora, separado do todo, a vida se rege com parâmetros inversos, a vida consiste no acumular de energia, quer em forma de conhecimento estatuto, bens materiais etc. O agora sentimento de estar separado, induz-o a crer que é um ser imperfeito e incompleto, fazendo com que a crença no ego se auto perpetuo e fortifique o conceito ilusório de estar separado.

Julgando assim que é um SER que necessita e carece de algo, é então que já adolescente o jovem Homem mergulha na ilusão que é a corrida dentro do tempo, sempre em busca de algo, quer seja um bem material, estatuto social, académico. A valorização individual face a uma sociedade que reflecte a importância da individualidade, e não o do todo.

É nos ensinado que quanto mais temos, mais somos, vivendo sempre em prol de um exterior que ditou as regras. É então o acumular de energias, em forma de pensamentos, ideias, dogmas, receios, e crenças, que faz com que lentamente o Homem coloque, as capas e as mascaras sobre o que em tempos era visível, a sua pureza, inocência e originalidade, que só em tempos de criança era lhe inato demonstrar.Todo este acumular, lentamente a seu tempo revela-se supérfluo sem significado e um fardo demasiado pesado de sustentar, criando assim um sentimento de sacrifiçio para com a Vida.

A Etapa que se segue, é deveras uma das mais importantes, Agora já Adulto e "maturo" a etapa consiste na tomada de Consciência que algo na Vida não faz sentido, o que em tempos foi transmitido pela sociedade, está agora de alguma forma "errada", não funcionando bem. A duvida de que algo mais possa existir, e que a Vida "esconde" a possibilidade de SER vivida de outra forma é posto em causa. Pela primeira vez em muito tempo o Homem abre-se de forma genuína á Vida, permitindo a ele mesmo, o reconhecimento que ele próprio e a sociedade podem estar "enganados - iludidos". Com esta abertura ele reconhece também que tudo que aprendeu e assimilou pode não servir o presente, e abertura ao Novo, á Vida, pode e deve ser feita.

A próxima etapa, A abertura ao Novo, lentamente se faz sentir, a prioridade passa a SER ele enquanto essência consciência e honestidade que é, a sua vontade em querer saber mais, conduz-o á experiencia. Em simultâneo a sincronicidade toma o seu lugar, coincidencias deixam de ser coincidencias, pessoas livros e informação chegam na altura no momento e no sitio certo. Contudo com o passar do tempo, o entusiasmo de quem se julgou no processo espiritual como alguém evoluído, depressa se revela como algo transitório e efemero, a vida continua a não corresponder inteiramente às sua expectativas.

Nesta fase o ego ainda está muito presente, a crença de que somos um individuo separado é indiscutivelmente forte, e com isso o tropeçar no processo Espiritual é uma constante, a vida está a demonstrar que o "caminho" que seguimos não é propriamente o mais "correcto". É então reconhecido que o exterior são meras setas e símbolos, que apontam para uma verdade bem mais profunda, e interior, uma verdade agora aceite como única e "individual". Aquele que reconhece nesta fase a possibilidade de que a verdade está em si, e não no exterior, lentamente revela uma fé indescritível no desconhecido, mas paradoxalmente sabe que existe "algo" em si que sabe, que o processo vale a pena e que a loucura de seguir em frente faz sentido. A palavra loucura de certa forma começa lentamente a fazer parte desta fase pois para a mente (ego), o desconhecido é de tamanha loucura e por consequencia medo. Ainda nesta fase o Homem reconhece aos poucos e poucos a Natureza do medo, como sendo uma ilusão que o amarra ao passado ao futuro e á ilusão.

Tal como a metáfora da semente e o solo, o Homem nesta abertura volta a romper o solo e com isso vislumbra por escassos momentos a LUZ, e apercebe-se o que é realmente viver neste Planeta, em parte reconhece essa LUZ como sendo ele mesmo, como sendo criança pela primeira vez, e lembra-se da sua infância. Mas é a ausência a identificação com o tempo e o sono profundo que faz com que o Homem fique confuso perante tal LUZ, a LUZ o ofusca e a Beleza indescritível por palavras o deixa baralhado. O ego se apressa a catalogar e a objectivar a experiência como sendo de pouca credibilidade, e de uma loucura sem precedentes.

A etapa que se segue é a da "tomada de decisão", é classificada como a etapa mais importante em todo o processo, pois a tomada de decisão consiste no "SIM" por parte de todo aquele que possui a vontade de ir até ao "fim", sem a tomada de decisão o Homem jamais ascenderá, contudo paradoxalmente essa Tomada de decisão já foi realizada muito antes da "sua" vinda ao Planeta. Quando o Homem diz sim á VIDA, e reconhece a a sua "ignorância" fase ao mesmo, a abertura é agora consolidada de forma firme e concluída, e ele se compromete a ele mesmo com mesma a vontade de saber, o que lhe é legitimo saber.

Nesta fase o passo mais importante é dado, pois é semelhante a chave que entrou na fechadura e abriu finalmente a Porta.

Uma vez aberta, compete agora ao Homem seguir em frente rumo ao desconhecido ao "abismo" ao Vazio. Pois nesta etapa a LUZ vai incidir sobre a Ilusão e com isso a desmistificação completa do "ego", a etapa mais densa e importante de todo o processo, intitulado por alguns, como a travessia pelo deserto, o recolhimento, e por fim o verdadeiro renascimento.

São inúmeros em todo o Mundo que já romperam o solo, mas que voltaram para trás, sabem de certa forma a existência da porta, sabem que possuem a própria chave que abre a mesma, contudo o medo do vazio, do "abismo" e do desconhecido, leva-os a pausar e a continuar a viver de forma ilusória. Também "sentem e sabem" que mais tarde ou mais cedo o momento chegará, para que seja revelado a SABEDORIA do MESTRE e com isso finalmente descansarem de forma sublime na Unicidade e êxtase que é realmente VIVER a VIDA.

A travessia do deserto, culmina na chegada ao Oásis, do inicio que não é inicio, e do fim que nunca foi fim, o despertar de um sono profundo, é o resultado dessa travessia. Uma vez já no Oásis a VIDA VIVE-SE FORA DO TEMPO DA ESPECTATIVA, LIBERTO como sempre foi É e será. A PAZ o AMOR a COMPAIXÃO a ETERNA e INFINITA CRIATIVIDADE EXPANSIVA são a morada definitiva de "quem" alcançou este estado. As etapas de "quem" atingiu o que sempre lhe era inato, são parte de uma ilusão que fez sentido enquanto ilusão.

A VIDA chega assim a casa, uma chegada que nunca se realizou pois a Vida nunca se ausentou. A VIDA viu a LUZ e reconheceu que sim, ela era, é, e sempre será essa LUZ.

Nota: "As etapas aqui descritas, estão de forma muito generalizadas e resumidas".

PAZ

sábado, 15 de agosto de 2009

Existe algo de errado com a sua Vida?

Tudo o que possamos alegar como "errado" na nossa Vida, está no exterior, seja o emprego, o companheiro, o amigo, o vizinho, o familiar, o dinheiro, o negocio, a saúde, a solidão, etc.

tudo o que possamos afirmar como estando "errado" na nossa Vida provem da perspectiva que incide sobre a mesma, por outras palavras, o que intitulamos de "errado", têm origem na perspectiva de cada um sobre o assunto em questão. O "problema, o erro" parte do interior de cada um. Pois você é único responsável pela sua Vida, "você" é quem cria a sua realidade, isso é lhe concedido pelo simples facto de você SER Vida e como tal, é Livre de experienciar tudo que quiser e não quiser, Contudo a parte da Vida que classifica como "errado" algo, parte sempre da perspectiva, pois a iniciativa de projectar tal realidade partiu de um estado inconsciente, Conscientemente, a Vida jamais projectaria o "erro" a si mesma.

Quando alegamos que algo de "errado" existe na nossa Vida, a descoberta do "porquê do mesmo" surge. Para aceder á resposta, o mesmo remete a uma análise "meditação e Observação" ao interior de cada um, isto significa que a Observação sobre si mesmo deverá ser cuidadosamente feita. A forma pelo qual o Homem acede ao seu interior, consiste na utilização da única "ferramenta" viável e eficaz que ele mesmo possui, a que chamamos de "Honestidade" que por outras palavras significa "Consciência". A Consciência ou Honestidade é de facto a ferramenta mais poderosa e Pura que possui para consigo mesmo.

A Luz da Honestidade é infalível e transparente quando "Observada". Todo o "erro" deve ser exposto sobre uma perspectiva não dual, quer isto dizer que você é o responsável de tudo que percepciona e experiência-a na sua vida. Se o erro foi causado por si mesmo, então será de todo legitimo alegar que foi um estado inconsciente, pois você conscientemente jamais provocaria o erro a si mesmo. Assim sendo, a Observação deverá aceder ao seu inconsciente. E como aceder ao seu inconsciente? Através da introspecção, um dos métodos que poderá utilizar consiste na auto interrogação a si mesmo, interrogando-se quais os sentimentos, pensamentos, emoções e ideias que possui face ao "erro em causa".

Vejamos o seguinte exemplo:

Digamos que o negocio corre mal, e tudo vai de mal a pior. Se auto interrogar-se sobre o que pensa do mesmo, verá que provavelmente no seu inconsciente, existe um sentimento de indignação, provavelmente os pensamentos alegam constantemente que o negócio está mal, ou que certo negocio dificilmente dará certo, enfim a perspectiva inconsciente está a boicotar a realização de uma forma plena de viver, invés disso a projecção do exterior está a ser fielmente projectado segundo os seus julgamentos e pensamentos inconscientes.

OU então suponhamos

Que alguém o aborrece constantemente, um vizinho, um familiar, um amigo, não importa. Verá que após uma análise aprofundada ao seu inconsciente que a "sua opinião" a pessoa em causa, corresponde fielmente ao comportamento por ele demonstrado.

Em tempos um grande Mestre afirmou, não julgais o teu irmão. Quer isto dizer que o próprio julgamento cria a "realidade manifestada" por si depositada, são os pensamentos emoções e sentimentos inconscientes que criam o plano existencial que presencia no mundo do manifesto.

A procura da causa do erro, é de facto de extrema mais valia, pois lentamente conduzi-lo-á a sua essência, verá que a vida têm algo mais a mostrar-lhe, e que "Você" é quem cria a "sua" realidade, contudo a criação da Realidade, é algo inato á própria Vida, Vida e Criação são sinónimos.

Resumindo, não se identifique com o "erro", pois você não é o "erro", mas sim quem o percecionou (criou). A VIDA quando Consciente de si mesma, jamais adoece, se auto mutila, ou se fere.

Nota: A Palavra "erro" induz a um falso conceito, afirma que errado e certo existem, contudo isso não é verdade, a sua credibilidade é e reside apenas no domínio da mente, Para a Vida não existe certo nem errado, existe sim coisas que funcionam ou não funcionam.

PAZ

sábado, 1 de agosto de 2009

Os Relacionamentos

Os Relacionamentos

Os relacionamentos entre pessoas, embora existentes de forma dual no mundo do manifesto, na sua essência são UM. Isto significa que a separação entre um e o outro existe apenas no plano dual, das formas, neste contexto o Individuo que se julga apenas ser o corpo percepciona-se separado de todos os outros corpos, porque de facto a separação das formas é evidente. Contudo a separação reside apenas nesse domínio, e a essência do "EU sou" reside no manifesto e não manifesto por outras palavras no todo designado por muitos como "Não dualidade".

O acesso a esta perspectiva só é possível por uma tomada de consciência Presencial, quando Observamos o mundo do manifesto e por consequencia o mundo dos relacionamentos, a dualidade cessa e as formas são percepciona-das apenas como formas, a identidade por detrás do reino das formas torna-se una, e a Consciência do todo se assume como Observador de si mesmo.

Os relacionamentos quando Observados de forma não dual, apercebemos-nos que a interacção entre ambas as formas são fruto da nossa "imaginação". A Observação, o estado meditativo permite-nos a expansão da tomada de Consciência sobre o todo culminando no acesso ao estado inconsciente do ego, uma vez Observado e cautelosamente analisado, verificamos que é a crença sobre o mesmo, que permitiu a projecção de ambas as formas e comportamentos.

Vejamos o seguinte exemplo:

A Rosa, Mulher trabalhadora e dedicada retorna a casa após um dia cheio de trabalho, e encontra o Marido dormindo no sofá,com a casa virada do avesso. O marido esteve horas antes, a ver um jogo de futebol com os amigos, e deixou a cozinha a sala e os corredores, repletos de garrafas de cerveja deitadas no chão, a cozinha numa lástima, com copos e pratos por lavar, com restos de comida pelos cantos, o frigorífico aberto, o toucinho na bancada onde o gato se delicia maravilhado.

Todo este cenário quando interpretado numa perspectiva dual, é aborrecido para a Mulher, que uma vez cansada e após um dia de trabalho se confronta com tal panorama, é então legitimo que uma postura de desespero se possa instalar.

No exemplo acima mencionado, a tomada de Consciência enquanto não dual remete a uma análise profunda sobre si mesmo, por outras palavras, porque razão a Mulher projectou tal realidade, para consigo mesmo, e como foi isso possível e porquê o fez? Todas essas respostas e perguntas remetem a um comportamento totalmente inconcebível da Vida para com a Vida, se a realidade acima descrita foi realmente concebida pela vida para vida, significa que existiu um comportamento inconsciente, a Vida projectou uma realidade inconsciente, por outras palavras a Mulher projectou uma situação na sua vida que ela mesmo desconhece.

Quando nos tornamos Observadores "testemunhas" de nós mesmos, a Consciência se expande e Observa sem julgamento a realidade tal e qual como ela "É", essa Observação quando incidida de forma meticulosa e aprofundada ao interior de cada um, constatamos que no inconsciente esconde um julgamento e uma opinião do exterior do (mundo do manifesto). Digamos que é a opinião profunda no interior de cada um que projecta a realidade circundante inclusive o comportamento do parceiro.Se perguntarmos á Mulher no exemplo acima mencionado qual opinião dela sobre o seu marido no comportamento por ele demonstrado, podemos constatar que no seu inconsciente reside a opinião desse mesmo comportamento, por outras palavras ela própria vê o Marido assim, como irresponsável e pouco arrumado para com as tarefas de casa, provavelmente o classifica como um ser injusto inconsciente e insuportável para com a integridade dela própria.

É essa opinião esse (julgamento) inconsciente que temos de tudo que nos rodeia, que projecta e de certa forma boicota a realidade que tanto desejamos, a vida uma vez desejada, é sinónimo de carencia, sinónimo de que algo nos falta, na verdade o que nos falta é a correcta percepção do que somos, como VIDA.

Despertar para a Vida é Observar nos como Vida que somos, é tomar consciência da nossa inconsciência. Faça você mesmo uma análise e Observação aprofundada de si mesmo, face ao que pensa e julga dos "outros". Se existe alguém que o incomoda, que o aborrece que de certa forma você o classifica como injusto, analise o sua opinião acerca dele mesmo, e verá que a pessoa que existe do outro lado, apenas está a corresponder fielmente a projecção do seu inconsciente.

Pare de julgar e ter opiniões pré estabelecidos do exterior e verá que o mundo á sua volta ser lhe á revelado tal e qual como ele "É".



PAZ

Não procure DEUS

Não procure DEUS

O simples acto de procurar condiciona o que não pode ser condicionado, procurar implica a perda de algo, significa que algo desapareceu e que necessita de ser encontrado.

Deus jamais necessita de ser encontrado, o paradigma reside na crença sobre o mesmo, o homem julga que perdeu DEUS, como pode o Homem perder DEUS, se DEUS é tudo, Logo DEUS está nele, está si, e está em mim. Mas o Homem assim não acredita, ele crê que Deus está separado, e por consequência condicionado, que Deus é algo que podemos buscar e procurar, com principio meio e fim.

Ele assim percepciona, porque é assim que ele se auto classifica, ele se considera um ser separado do todo, expressões como estas são validas para uma mente que se auto condicionou.

“Deus está em tudo e em todos excepto em mim e em você”

Como pode Deus estar em tudo e em todos e não estar em você ou em mim?

A única acção válida é a da “descoberta” que afinal Deus está em si e em mim, mas para isso não é necessário procurar, é apenas necessário Observar o Obvio, que por meros momentos deixou de SER obvio para ser interpretado e pensado como não óbvio.

A interpretação e o pensamento vem da mente, deixe de interpretar o Mundo e a Vida que o rodeia, e Observe e contemple apenas o que “É”. A Vida “É” sem nada adicionar, atingir esse grau de Consciencialização requer apenas a persistência de estar Presente no Aqui e no Agora sem interpretações, e sem julgamentos.

O pensamento quando pensado é um pensamento condicionado, o pensamento quando brotado é um pensamento criativo intuitivo uno com a Vida e com o momento. Observe todo e qualquer pensamento, observe-se a si, ao mundo e á Vida, inclua-se no Filme, intitule-se como actor principal, contemple a sua presença neste palco Majestoso onde se encena a peça intitulada como “VIDA”. Permita a si mesmo SER um pouco louco e imagine-se como centro do Universo, porque você é o centro do seu Universo, Observe-se a si que é o todo, e lentamente acorde de um sonho intitulado como separação.

Deus vive em si, e você vive em Deus

PAZ