A Libertação por si só, diz-nos que, aquele que está liberto, libertou se da ilusão, do medo, da preocupação, da angústia, e da tristeza. Percorre um caminho liberto de apego, sabendo no seu âmago, a sabedoria suprema, de quem ultrapassou a ilusão e com isso conquistou a felicidade, por direito.
É então, legítimo perguntar, o que fazer com, o como? E o porquê?
Pois os velhos padrões, neles assentam. O Homem desde sempre, se preocupou, com o como, e o porquê. Expressões que conotam, preocupação, e controlo, face á própria Vida.
Será então considerado, imaginário, e utópico, uma Vida, sem como, e sem porquê. Como seria possível uma Vida assim?
O paradigma Ser, fazer, e ter, elimina por si só, esses conceitos.
Se Homem for sempre Feliz, o “seu SER será pleno”, ele executará a acção (como), para então obter o (ter).
Veja se isto for possível, e se Homem consegue realmente SER feliz, em todo o momento Presente, logo o como, deixa de estar em primeiro lugar, deixa de fazer sentido, eliminou-se a preocupação.
Em breve, o porquê seguirá o mesmo caminho, a veracidade do mesmo, anula, a preocupação do porquê.
Podemos constatar, que as crianças, ainda quando bastante pequenas, tendem a responder com a própria pergunta. Ou seja, quando um adulto pergunta, porque fizeste aquilo? Ele por e simplesmente responde, porque sim. A criança desconhece essas preocupações, do porquê e do como, a sua ligação com a essência, é ainda muito obvia.
Quando descobrimos, (desvendar o que está coberto), a nossa essência, todo o velho paradigma caí por terra, será como se vislumbrasse a vida pela primeira vez. Tudo que julgávamos ser, não é, e tudo que julgávamos não ser, “É”.
Dito isto a Vida, se manifesta a ela própria, de forma gloriosa, e Divina.
domingo, 19 de abril de 2009
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