domingo, 19 de abril de 2009

Tudo em si passa

Tudo em si passa, nada, nada permanece, nada em si é eterno, nada em si vive para sempre. Contudo não existe altura na sua Vida, em que você não foi SER, você não se lembra de não SER, você não consegue deixar de SER, isso aparenta e acompanha-o para o todo sempre, pois você não se lembra de não SER.

Que Vida, que ilusão, tudo passa, e nós julgamo-nos SER essa passagem. Mas como pode o SER, ser a passagem, se a passagem em tudo é finito, com principio meio e fim, tudo muda, o seu corpo muda, os seus olhos mudam, o seu cabelo muda, a sua altura muda, a sua pele muda, o seu sorriso muda, os seus pensamentos mudam, os seus sentimentos mudam, as suas emoções mudam, tudo muda. Excepto a consciência de si mesmo, a testemunha de si mesmo, o Observador de si mesmo, enfim o SER.

Nunca deixamos de SER, ele acompanha-nos, VIDA atrás de VIDA, que quer ele de nós, porquê esta persistência? Será que sem ele, eu, tu, ele, nós, vós, não existíamos? Será que sem ele não existe VIDA? será que sem ele tudo é ilusão? Que esconde ele? E se está escondido, onde está? Será que SER é sinónimo de VIDA? Será que VIDA é sinónimo de presente? Será que SER, é ver, sentir, percepcionar, que tudo muda, será que SER, é ter consciência que a mudança é a ilusão, e que a consciência é o SER, a VIDA a viver.


Que sonho seria esse, o do SER querer simplesmente SER?



Paz

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