A Parábola da Bola de neve.
Certo dia num País Nórdico, onde as temperaturas eram constantemente baixas, “alguém” se lembrou, de brincar com a neve.
A beleza, a luminosidade da neve, era estonteante, e convidativa para a brincadeira.
O divertimento, rapidamente se transformou em distracção, pois a construção e a criação de uma bola de neve, depressa, cativou a atenção desse, “alguém”.
Uma vez criada, esse, “alguém”, empurrou a bola de neve colina abaixo. Extasiado pela sua própria criação, fez os possíveis e impossíveis para a acompanhar a bola.
Ainda, durante a descida, e na tentativa de nunca mais a deixar, uniu-se á bola, esquecendo-se de si próprio.
Hoje, esse “alguém” ainda se julga, ser a bola.
Quando esse “alguém”, É a criação, que criou a bola.
Eu lhe questiono.
Que credibilidade, têm uma bola de neve, que corre colina abaixo? A credibilidade que o leitor, atribuir.
Existe duas situações concretas, na parábola, da bola de neve.
A primeira deve-se á sua existência (causa), e a segunda a sua acção (efeito).
Alguém concebeu e criou, a bola de neve, esse “alguém”, saltou para dentro do tempo, e com isso se fundiu com “sua” criação. Contudo limitou-se a uma ínfima parte do que ele “É”. Fortemente apaixonado pela bola, ele se “esqueceu” da sua identidade, do seu “EU”.
Quanto á acção, essa consiste na crença depositada e auto perpetuada por ele concedida. Julgando-se, a bola de neve, que corre e rola colina abaixo, ele não desiste, nem pára, para ver a ilusão, por detrás dessa crença.
Caro leitor, uma bola de neve, é algo efémero, com princípio, meio e fim. Verá que no fim, que é, nada mais que o início, você sempre esteve, está, e estará onde deve estar.
No topo da Colina vislumbrando o final da bola de neve.
Paz
domingo, 19 de abril de 2009
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