domingo, 19 de abril de 2009

Quando Paramos…

A Vida tenda a continuar, como se de um filme se tratasse, tudo muda, e tudo está em constante, mudança. Mas quando paramos, no momento Presente, sentimo-nos como espectadores, da Vida. Conseguimos criar uma distância, entre nós, que observamos, e o sujeito e o objecto da realidade circundante. Conseguimos ter Consciência da nossa presença, no mundo e no ambiente á nossa volta.

É quando isto acontece, que o Homem vislumbra a realidade, de forma subtil, “ele” se coloca em vantagem face ao desenrolar dos acontecimentos.

É claro que, a interpretação mental sobre a realidade que o rodeia, está lá, e pode muito bem, não querer ausentar-se. Ou seja, as interpretações, do ego, em estar constantemente, afirmar-se, como primeiro plano, como sujeito, podem muito bem teimar em persistir.

Prova disso, são os momentos em que o Homem cria a distância, mas a interferência da mente, em pronunciar-se sobre tudo e todos, catalogando a realidade, como boa ou má persiste.

A verdade, é que a distancia, entre o Observador “EU” e tudo resto, extingue a presença do ego, pois ambos não podem coexistir, digamos que sempre que Homem têm Consciência do seu ego, o ego desaparece. Pode muito bem aparecer no minuto seguinte, mas quando a Consciência surge, ele desaparece, pois face á realidade a ilusão é revelada. Ou face á Luz, o escuro desaparece.

É portanto de extrema importância, a contemplação do Presente, primeiro porque só ele existe, e segundo, porque é através dele, que o Homem dissipa, a ilusão da realidade, e o seu “EU” lhe é revelado.


É certo que o “processo”, não é imediato, mas contem hiatos de lucidez, face ao poder da Consciência. Conforme a persistência, vai aumentando, assim também, os resultados, verá que a realidade, é completamente diferente do que julgava. Primeiro porque a realidade, não se julga, e segundo porque não se pensa, ela existe como um fluxo constante de energia, que só após contemplação e de SER um com o momento, pode então reflectir e pensar sobre o sucedido.



Ainda durante o momento de pausa, isto é quando parado, a Consciência, se expande e se revela como uma escada de degraus Luminosos.



Paz

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