segunda-feira, 20 de abril de 2009

O que acontece quando entra em confronto, consigo mesmo?

Todo aquele que procura, a sua plenitude, a sua perfeição, a sua libertação, e iluminação, tenda a querer, rectificar-se, a corrigir o que em si, vê, e classifica como “errado”.

Por norma o que o homem intitula como errado, são comportamentos do “ego”, comportamentos que causam dor e sofrimento.

O Homem sente-se assim angustiado e triste consigo mesmo, por vezes intitulando-se como vitima, de pobre coitado, face a um “ego” que persiste e teima em se evidenciar. Ele sente-se uma vítima face aos comportamentos que teve, e teimam em se manifestar.

Quando, Conscientemente, o Homem determina e aplica a sua vontade, em despertar, para a Vida, provas são lhe colocadas, é como se o ego, se exaltasse perante tal atitude. A extinção do (ego) fá-lo sentir-se ameaçado, e tudo fará para defender a sua posição. Consoante a abertura a convicção e a determinação aumenta, em descobrir a verdade, em descobrir o “EU” interno, a Consciência Universal, as provas e os obstáculos, também eles aumentam. Porém é a determinação, a honestidade, a experiência no passado, e o saber no seu íntimo. Que o guia, como se de uma lanterna se tratasse. A vida quando menos espera, mostra-lhe mais uma peça do puzzle, e a informação que necessitava, para aquele determinado momento quando menos espera, é lhe revelado, como que por magia.

Quando o confronto surge, entre você e o (ego), quando algo que “você fez” não lhe agradou a si, e o fez sentir mal, o (ego) apressa-se em catalogá-lo como (vitima), aquele que o levou, a cometer o acto, corre agora para o julgar, fazendo-o sentir-se mal consigo mesmo.


Nestas circunstâncias, é usual, entrarmos num estado de tristeza connosco mesmos, sentimo-nos decepcionados connosco mesmos, ou então revoltados, pela nossa fraqueza em não conseguir superar o erro.

Mas é, quando a distancia surge, após o momento da desilusão, que podemos constatar, que o “erro” que persiste, em auto repetir-se, obtêm o seu sustento e perpetuação, na crença por nós depositada. Quer seja por forma de revolta, ou por vitimação, o ego em tudo obtêm energia. A única forma de “anular” a sua actuação, e com isso a sua extinção, é Amando, aceitando se a si próprio, mesmo com esses “erros”.

Veja, a Consciência sobre o “erro” é sempre o primeiro passo, contudo a Consciência nada poderá fazer, se a credibilidade no erro se mantêm (Vitimar-se), enquanto você odiar esse seu lado, enquanto você abominar esse seu lado, estará a (alimentá-lo).

O Poder do Amor e aceitação sobre si próprio, sobre todos os seus aspectos, bons ou maus inclusive, é deveras catalisador e transformador, será Luz na escuridão.


Não está em causa ignorar esse “seu” lado menos bom, mas sim em reconhecer em si o que está “errado”, como algo passageiro, como algo que você inconscientemente acreditou e perpetuou, quer seja por vitimação ou revolta. Ame esse seu lado, reconheça-o e aceite-o, verá como é libertador.

Essa é, a libertação e a Graça divina da Unicidade que você “É”.







Paz

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